A palavra fáscia designa uma membrana de tecido conjuntivo fibroso de proteção de uma órgão ( fascia periesofagiana, peri e intrafaringiana) ou de um conjunto orgânico ( fáscia endocárdica, fáscia parietal). E também empregada para designar os tecidos conjuntivos de nutrição: fáscia superficial, fáscia própria, não é dessa forma que nossas modernas técnicas consideram.
A palavra "fáscia" que nos interessa foi inventada por osteopatas que, pelo que sabemos, foram os primeiros a ter noção de globalidade. Não são fáscias, como frequentemente se diz, mas "fáscia". A palavra "fáscia" no singular não representa uma entidade fisiológica, mas um conjunto membranoso, muito extenso, no qual tudo está ligado, em continuidade, a uma entidade funcional. Esse conjunto de tecidos que constitui uma peça única trouxe a noção de globalidade, sobre a qual se apóiam todas as técnicas modernas de terapia manual. Seu principal corolário, base de todas essas técnicas, é que o menor tensionamento, seja ativo ou passivo, repercute sobre o conjunto. Todas as peças anatômicas podem, dessa forma, ser consideradas mecanicamente solidárias entre si, em todos os campos da fisiologia.
Como todos os tecidos, o conjuntivo é formado por células conjuntivas: os blastos. São osteoblastos nos ossos, condroblastos na cartilagem, fibroblastos no tecido fibroso, essas células em estrela comunicam-se entre si por seus prolongamentos protoplasmáticos, não tem nenhuma atividade metabólica, sua função é apenas a secreção de duas proteínas de constituição colagenosa e elástica como todas as proteína, essas duas renovam-se, mas a elastina proteína de longa duração é uma formação estável enquanto o colágeno é uma proteína de curta duração modifica a vida toda.
No interior do tecido, as duas proteínas organizam-se em fibras.
• As fibras de colágeno agrupam-se em feixes: os feixes conjuntivos. Elas são "cimentadas" entre si por uma substância mucóide de ligação. Essa mucina hidrófila tem a propriedade de fixar substâncias extraídas do meio interno. Essas substâncias fazem a especialização dos diversos tecidos conjuntivos.
• As fibras de elastina instalam-se em uma rede de malhas mais ou menos largas por meio do tecido que o fator excitante, que provoca a secreção de elastina, tenha sido descoberto. Por outro lado, o fator excitante para a secreção do colágeno é conhecido há muitos anos: trata-se do tensionamento do tecido. Isso é importante para a compreensão da patologia; de acordo com o tipo de tensionamento, a secreção é diferente
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