domingo, 24 de julho de 2022
"Estrutura e Função do Membro Inferior: Ossos e Articulações do Quadril"
quarta-feira, 20 de julho de 2022
Dermátomos e a vascularização da coluna lombar
domingo, 8 de maio de 2022
Movimentos Essenciais da Fisioterapia: Guia Completo de Cinesiologia
domingo, 20 de março de 2022
Órteses Rígidas para Tornozelo: Como Funcionam e Quem Deve Usar?
As órteses rígidas para tornozelo são indicadas para pacientes que apresentam dificuldades no controle do membro inferior e da pelve, auxiliando na estabilidade durante a locomoção e na manutenção da postura em pé. Essas órteses são recomendadas em casos de artrodese tibiotársica, pois substituem a mobilidade perdida da articulação e garantem um alinhamento adequado do membro inferior. Também são úteis para pacientes com lesão medular acima de T12, pois oferecem suporte estrutural, favorecendo o equilíbrio e a distribuição da carga corporal.
Além disso, indivíduos com doenças neuromusculares progressivas, como distrofias musculares, podem se beneficiar dessas órteses, já que a fraqueza muscular pode comprometer a estabilidade e eficiência da marcha. Em crianças com paralisia cerebral, o uso da órtese rígida pode ajudar a prevenir contraturas e deformidades, garantindo um alinhamento biomecânico adequado durante o desenvolvimento motor.
Influência das Órteses Rígidas na Biomecânica da Marcha
O uso de órteses rígidas impacta diretamente a biomecânica da marcha, especialmente em pacientes com pé caído. Essa condição, geralmente causada por fraqueza nos músculos dorsiflexores, pode levar a tropeços frequentes e maior risco de quedas. A órtese mantém o pé em uma posição neutra, facilitando o contato inicial com o solo e promovendo um padrão de marcha mais eficiente e seguro.
Além disso, as órteses rígidas ajudam a alongar o músculo sóleo e gastrocnêmio, que frequentemente sofrem encurtamento devido à posição inadequada do pé. Por outro lado, músculos como o tibial anterior, o extensor longo do hálux e o extensor longo dos dedos permanecem alongados, o que pode afetar sua ativação e limitar certos movimentos, como a eversão e a inversão do pé.
Em crianças que utilizam órteses rígidas para os membros inferiores, podem ocorrer alterações na marcha. A restrição da mobilidade articular pode comprometer a fase de balanço, resultando em uma transição mais abrupta para a fase de apoio. Esse fator pode impactar a extensão do joelho e a estabilidade pélvica, exigindo adaptações na locomoção.
O Papel da Fisioterapia na Adaptação às Órteses Rígidas
A fisioterapia desempenha um papel essencial na adaptação ao uso de órteses rígidas, contribuindo para a melhoria do controle motor, da mobilidade e da funcionalidade do paciente. Entre os principais benefícios da fisioterapia nesse contexto, destacam-se:
Reeducação postural e da marcha: Técnicas específicas ajudam o paciente a se adaptar à nova biomecânica imposta pela órtese, promovendo uma marcha mais eficiente e reduzindo compensações inadequadas.
Prevenção de encurtamentos musculares: Exercícios de alongamento auxiliam na manutenção da flexibilidade muscular, prevenindo rigidez e contraturas decorrentes do uso prolongado da órtese.
Fortalecimento muscular: Programas de fortalecimento específicos ajudam a compensar a perda de ativação de determinados músculos, melhorando a estabilidade do membro inferior e da pelve.
Treinamento de equilíbrio e propriocepção: Exercícios proprioceptivos auxiliam no desenvolvimento do controle corporal, reduzindo o risco de quedas e melhorando a independência funcional do paciente.
Melhoria da funcionalidade global: Além da marcha, a fisioterapia contribui para uma melhor qualidade de vida, permitindo que o paciente realize suas atividades diárias com mais segurança e conforto.
Considerações Finais
O uso de órteses rígidas é uma estratégia fundamental para melhorar a funcionalidade de pacientes com comprometimentos neuromusculares e ortopédicos. No entanto, sua prescrição deve ser individualizada, considerando as necessidades específicas de cada paciente. O acompanhamento fisioterapêutico é essencial para otimizar os benefícios da órtese, prevenindo complicações musculoesqueléticas e promovendo uma melhor adaptação ao dispositivo.
Referências:
Carvalho, J. Órteses: um recurso terapêutico complementar – 2ª ed., Cap. 4.
Oatis, C. Cinesiologia: A Mecânica e a Patomecânica do Movimento Humano, p. 875.
Vasconcelos, G. Órtese e Prótese, p. 138.
segunda-feira, 27 de setembro de 2021
como é o disco intervertebral e como ele se divide
Os discos intervertebrais amortecem as cargas e pressões ao longo da coluna vertebral , diminuindo o risco de trauma sobre a coluna que possam provocar fratura na vertebra por contato osso a osso , o conjunto de disco intervertebral é considerado um complexo de sistemas hidráulicos que absorve choques , que permite uma compressão transitória em decorrência do deslocamento do liquido dentro do continente elástico que possibilita o movimento
O disco intervertebral é formado por anéis concêntricos em sua poção externa e por um núcleo gelatinoso (núcleo pulposo) formado por substancia hidrófilas que garante a retenção de agua , mantendo a capacidade de hidratação e flexibilidade do disco.
O disco intervertebral é formada por anulo fibroso e núcleo pulposo , o núcleo fibroso suporta as pressões submetidas a coluna vertebral transmitida pelo corpo vertebrais , são suas principais funções: Auxilia na estabilização dos corpo vertebrais adjacentes que permite o movimento entre os corpos vertebrais, atua como ligamento. Acessório, reter o núcleo pulposo em sua posição e funcionar como amortecedor de forças .
Já o núcleo pulposo por meio do seu descolamento, estimula o anel concêntrico na retenção das pressões e orienta o corpo quanto a posição da coluna vertebral são suas principais funções ; funcionar como mecanismo de absorção de forças, possibilita a troca de líquido entre os discos e os capilares vertebrais e atuar como eixo vertical de movimento entre duas vertebras .
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021
Receptores Musculares
O controle adequado das funções musculares requer não apenas a excitação do músculo
pelos neurônios anteriores, mas também feedback sensorial contínuo de informações a partir
de cada músculo para a medula espinhal e para
os níveis superiores do sistema nervoso central.
Essas informações são baseadas no estado geral do músculo, tal como a tensão exercida por
ele e seu estiramento rápido ou lento, e necessárias para a proteção e o melhor desempenho do
mesmo. Para fornecer essas informações, os
músculos, os tendões e as articulações da qual
fazem parte estão carregados de receptores sensoriais.
Os sinais que partem dos receptores são
quase que inteiramente para controlar o próprio
músculo, já que essa operação se dá subconscientemente. Essas informações não são apenas
transmitidas para a medula espinal, mas também
para o cerebelo e para o córtex cerebral, o que irá
ajudar na inter-relação desses segmentos para a
elaboração de uma resposta.
Os principais receptores musculares abordados neste capítulo são: fuso muscular e órgão
tendinoso de Golgi (OTG). O fuso muscular é
encontrado em grande quantidade na maioria
dos músculos locomotores humanos e funciona
como um detector de comprimento muscular; a
quantidade de receptor é determinada pelo grau
de consciência do controle motor, em outras palavras, quanto mais refinado for o movimento
solicitado, maior será a quantidade de fuso muscular ativado
quarta-feira, 6 de janeiro de 2021
Oque é cinética do movimento onbro e quadril
Nas articulações do ombro e do quadril ocorrem os movimentos de abdução e adução horizontais, que são combinações de movimentos básicos dessas articulações. A combinação de flexão e adução é denominada adução horizontal, em que a articulação estará se aproximando da linha média do corpo; à junção dos movimentos de extensão com abdução dá-se o nome de abdução horizontal, em que a articulação estará se distanciando da linha média do corpo. Na articulação radioulnar, que se localiza no antebraço, temos dois movimentos altamente funcionais denominados supinação e pronação, que ocorrem à medida que o rádio gira por cima e para trás da ulna, distalmente. Ao descrevermos a posição anatômica, a superfície anterior do antebraço fica voltada para a frente, sendo esta a posição de supinação. Na pronação, a superfície posterior do antebraço fica voltada para trás. Dentro desses dois movimentos, ao passarmos da posição pronada para a supinada, e vice-versa, em um determinado momento a palma da mão estará voltada para a linha média do corpo, ou seja, em uma posição intermediária, que poderá ser chamada de semipronada ou semisupinada. Para que não haja confusão com os movimentos de rotação interna e externa do ombro, esses movimentos sempre serão mais bem observados quando o cotovelo estiver em flexão
terça-feira, 29 de dezembro de 2020
Quais e como são as denominação dos movimentos
Para descrevermos didaticamente os movimentos que o corpo realiza, principalmente por intermédio de suas articulações, é interessante conhecer seis movimentos básicos: flexão, extensão, abdução, adução, rotação interna e rotação externa. Os dois primeiros movimentos – flexão e extensão – são encontrados em quase todas as articulações, principalmente nas sinoviais. A flexão é o movimento em que o ângulo de uma articulação tende a diminuir; vulgarmente dizemos que a articulação ‘‘dobra’’. Na maioria das vezes, esse movimento acontece nas superfícies anteriores das articulações. Todavia os joelhos e tornozelos não se enquadram nesse comentário. Inversamente, a extensão é o movimento em que o ângulo da articulação aumenta de forma gradativa, ou, simplesmente, pode ser um ato de retorno da flexão à posição anatômica, pois existem situações em que a continuação da extensão é chamada de hiperextensão .
Os movimentos denominados adução e abdução ocorrem somente em algumas articulações, tais como ombro, quadril, punho, metacarpofalangeanas e metatarsofalangeanas. A abdução pode ser definida como o movimento em que o segmento se distancia da linha média do corpo; a adução é o movimento de retorno da abdução, ou aproximação da linha média, podendo inclusive ultrapassá-la . Com os dedos das mãos e dos pés esses movimentos podem ser de difícil entendimento, pois a dúvida é: Qual a linha média de referência? O ponto de referência para os dedos das mãos é o dedo médio; sendo assim, a abdução será o movimento que se afaste desse dedo e a adução será o movimento de retorno da abdução; em relação aos dedos dos pés, o ponto de referência de linha média será o segundo dedo ou artelho. A abdução e a adução serão realizadas da mesma maneira que nas mãos. E em relação ao dedo médio e ao segundo dedo dos pés, quando eles estarão abduzindo ou aduzindo? Convencionou-se que esses dedos fazem apenas abdução, porém para ambos os lados. Finalmente encontramos os movimentos de rotação interna e rotação externa, que também podem ser chamados de rotação medial e rotação lateral, respectivamente. Partindo da posição anatômica, a rotação interna ocorrerá quando o segmento em estudo realizar o movimento dentro de seu próprio eixo, em que a superfície anterior se move em direção à linha média do corpo, enquanto a superfície posterior se distancia da linha média. Na rotação externa o movimento é oposto, ou seja, a superfície posterior move-se para perto da linha média e a superfície anterior move-se para longe da linha média . Já que a linha média passa no meio do corpo, como será denominado o movimento de rotação para o tronco e para a cabeça? As rotações para esses segmentos são descritas para a esquerda e para a direita. O tronco estará rodado para a direita quando sua superfície anterior estiver para a direita e sua superfície posterior estiver para esquerda, servindo também para a cabeça essa descrição.
domingo, 23 de fevereiro de 2020
planos e eixos

Eixos transverso. incluído no plano frontal, permite movimento de flexão e extensão realizados no plano sagital
Eixo ântero-posterior. incluído no plano sagital, permite os movimentos de abdução o membro superior se afasta do plano de simetria do corpo, adução , o membro superior se aproxima ao plano de simetria realizados no plano frontal.
Eixo vertical. de terminado pela intersecção do plano sagital e do plano frontal, corresponde à terceira dimensão do espaço onde direçona os movimentos de flexão e de extensão realizados no plano horizontal assim o braço faz uma abdução de 90 graus.
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