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domingo, 2 de fevereiro de 2025

Anatomia Palpatória: O Que É e Para Que Serve?


A anatomia palpatória é uma área da anatomia aplicada que se dedica ao estudo das estruturas do corpo humano por meio do toque. Ela permite identificar ossos, músculos, tendões, ligamentos e outras estruturas anatômicas através da palpação, ou seja, da exploração tátil com as mãos.


Essa técnica é amplamente utilizada por profissionais da saúde, como fisioterapeutas, massoterapeutas, osteopatas e médicos, pois auxilia no diagnóstico de disfunções musculoesqueléticas, na identificação de pontos de dor ou tensão e na orientação de tratamentos manuais. Além disso, a anatomia palpatória é fundamental para a prática de terapias como a quiropraxia e a acupuntura, onde a precisão na localização de estruturas é essencial para a eficácia do tratamento.

O conhecimento em anatomia palpatória também é essencial na reabilitação de lesões, pois permite aos profissionais avaliar a condição dos tecidos e monitorar a evolução dos pacientes ao longo do tratamento. Dessa forma, essa área da anatomia desempenha um papel crucial na prática clínica, contribuindo para diagnósticos mais precisos e intervenções terapêuticas mais eficazes.
A eficácia da anatomia palpatória é respaldada por diversas pesquisas e pela experiência clínica de profissionais da saúde. Estudos demonstram que a palpação é uma ferramenta confiável para identificar estruturas anatômicas e avaliar disfunções musculoesqueléticas, especialmente quando realizada por profissionais treinados.

A precisão da palpação pode variar de acordo com a experiência do examinador e a estrutura anatômica em questão. Pesquisas apontam que ossos e articulações são mais fáceis de identificar com a palpação, enquanto músculos e ligamentos podem exigir maior habilidade e conhecimento anatômico. Apesar dessas variações, a anatomia palpatória continua sendo uma técnica essencial para fisioterapeutas, quiropraxistas e outros profissionais, ajudando na avaliação de dores, na detecção de tensões musculares e na aplicação de tratamentos manuais.

Além disso, a palpação é amplamente utilizada em terapias manuais e osteopáticas, sendo uma base fundamental para abordagens como a liberação miofascial, a terapia craniossacral e a massoterapia. Estudos sugerem que a palpação eficaz pode melhorar o diagnóstico clínico e contribuir para melhores resultados terapêuticos, especialmente quando combinada com exames de imagem e outras avaliações físicas.

Portanto, embora a palpação dependa da experiência do profissional, sua eficácia é reconhecida como uma ferramenta valiosa na prática clínica, auxiliando no diagnóstico e no tratamento de diversas condições musculoesqueléticas.



segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

Fisioterapia Respiratória: Exames, Manobras e Benefícios

    
Antes de abordar as etapas do exame auditivo pulmonar, é essencial compreender como ocorre o deslocamento dos gases no sistema respiratório. Para isso, é fundamental analisar os volumes pulmonares estáticos. A quantidade de ar que entra durante a inspiração e sai durante a expiração em uma respiração normal é denominada volume corrente (VC). Quando uma pessoa realiza uma inspiração máxima seguida de uma expiração máxima, o ar expirado é chamado de capacidade vital (CV). Já o volume de ar que permanece nos pulmões após essa expiração máxima é conhecido como volume residual (VR), enquanto o volume que permanece nos pulmões após uma respiração tranquila é denominado capacidade residual funcional (CRF).




As doenças respiratórias afetam diretamente tanto os volumes pulmonares dinâmicos quanto os estáticos, comprometendo a mecânica respiratória. Com isso em mente, passamos para a próxima etapa, que é essencial para o fisioterapeuta na avaliação das disfunções respiratórias e na escolha do tratamento mais adequado. A semiologia respiratória é composta por quatro etapas principais: exame físico do sistema respiratório, ausculta pulmonar, avaliação de sinais e sintomas e radiografia de tórax.

1. Exame Físico do Sistema Respiratório

O primeiro passo da avaliação é a inspeção, que consiste na observação do tórax sem interferência no padrão respiratório do paciente. Nessa etapa, analisam-se a utilização dos músculos respiratórios, presença de retrações, simetria torácica, deformidades e aumento do diâmetro do tórax. Além disso, é importante verificar a presença de cianose e sinais como baqueteamento digital (hipocratismo digital), bem como deformidades torácicas menos comuns, como pectus excavatum e pectus carinatum.

A inspeção também inclui a avaliação da frequência respiratória, identificando casos de taquipneia ou bradipneia, além da análise do ritmo respiratório, como os padrões de Cheyne-Stokes, Biot e Kussmaul. Também se verifica a presença de sinais de insuficiência respiratória, como taquipneia com uso de musculatura acessória, tiragem intercostal e respiração paradoxal. Esses aspectos serão abordados em detalhes nos capítulos relacionados à fisioterapia em pacientes neurológicos e com insuficiência respiratória.

Após a inspeção, realiza-se a palpação, que consiste na avaliação tátil das estruturas cervicais e torácicas para detectar a presença de contraturas nos músculos acessórios da respiração (como esternocleidomastoideo e escalenos), atrofias, enfisema subcutâneo e alterações nos gânglios linfáticos. A sensibilidade torácica também é avaliada, sendo útil, por exemplo, na investigação de fraturas costais, diferenciando se a dor é de origem palpatória ou não. A elasticidade torácica é analisada posicionando uma mão na região posterior e outra na região anterior do tórax, observando a resistência durante a aproximação das mãos.


A expansibilidade torácica é examinada em diferentes regiões do pulmão (lobos superior, médio e inferior), verificando se há simetria na movimentação e distribuição do ar. Além disso, o frêmito toracovocal é avaliado por meio da colocação das mãos sobre o tórax para perceber a propagação do som através da parede torácica e do parênquima pulmonar, auxiliando na identificação de possíveis alterações.

Na sequência, realiza-se a percussão, uma técnica que permite avaliar rapidamente a presença de anormalidades pulmonares através da propagação do som pelos tecidos. Os tipos de percussão incluem:

Som claro pulmonar: presente em pulmões saudáveis e em condições brônquicas sem comprometimento do parênquima pulmonar;

Macicez: ocorre em casos como atelectasias, pneumonias extensas, infartos pulmonares, tumores, esclerose pulmonar ou derrames pleurais volumosos;

Submacicez: indica presença de líquido ou condensação associada a ar, sem atingir o nível de macicez;

Som timpânico: observado em situações como enfisema pulmonar e pneumotórax, onde há pouca ou nenhuma interposição de tecido pulmonar.


Por fim, a última etapa do exame físico pulmonar é a ausculta, que avalia os sons respiratórios. Os principais sons auscultados incluem:

Traqueal: forte, duro e oco, com alto volume, presente durante toda a respiração (inspiração e expiração);

Bronquial: ouvido sobre o manúbrio esternal, forte, porém menos intenso que o traqueal, com som oco e de alto volume, presente durante todo o ciclo respiratório;

Broncovesicular: auscultado sobre os brônquios principais, de volume médio e presente em toda a respiração;

Vesicular: som mais suave, de baixo volume, predominante na inspiração e no início da expiração, auscultado na periferia pulmonar.



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2. Manobras Fisioterapêuticas e Benefícios

Após a avaliação, o fisioterapeuta pode empregar diversas manobras fisioterapêuticas para melhorar a função respiratória do paciente. Algumas das principais técnicas incluem:

2.1. Manobras de Expansão Pulmonar

Essas técnicas visam melhorar a ventilação pulmonar e incluem:

Respiração Diafragmática: estimula a ativação do diafragma, promovendo uma ventilação mais eficiente.

Inspiração Fracionada: favorece uma maior entrada de ar nos pulmões, útil em pacientes com hipoventilação.

Expansão Costal Dirigida: melhora a mobilidade torácica e otimiza a distribuição do ar.


Benefícios:
✔️ Aumento da capacidade pulmonar
✔️ Melhoria da oxigenação
✔️ Redução do esforço respiratório

2.2. Técnicas de Remoção de Secreções

Essas manobras auxiliam na eliminação do muco e incluem:

Drenagem Postural: utiliza a gravidade para facilitar a saída de secreções.

Tapotagem e Vibração: estimula a mobilização do muco.

Tosse Dirigida e Huffing: favorecem a expectoração eficaz.


Benefícios:
✔️ Melhora na eliminação de secreções
✔️ Prevenção de infecções pulmonares
✔️ Redução da resistência das vias aéreas

2.3. Técnicas de Reexpansão Pulmonar

Indicadas para pacientes com atelectasias ou comprometimento da ventilação:

Pressão Expiratória Positiva (PEP): melhora a ventilação alveolar.

Inspiração Sustentada Máxima: ajuda na reexpansão pulmonar.


Benefícios:
✔️ Melhora na ventilação alveolar
✔️ Redução do risco de complicações pulmonares

2.4. Exercícios Respiratórios

Atuam na reeducação da mecânica respiratória, como:

Treinamento Muscular Inspiratório: fortalece os músculos da respiração.

Respiração com os Lábios Semi-Fechados: reduz a dispneia e melhora a ventilação.


Benefícios:
✔️ Aumento da resistência muscular respiratória
✔️ Redução da fadiga respiratória


segunda-feira, 15 de agosto de 2022

Oque é a fisiologia da contração muscular

Claro! Aqui está uma versão reescrita, garantindo originalidade e clareza:


A fisiologia é responsável por compreender os fatores físicos e químicos que sustentam a organização, o desenvolvimento e a continuidade da vida. No contexto humano, ela explora os mecanismos e características que tornam possível o funcionamento do corpo como um organismo vivo.

Nosso estado de sobrevivência está, muitas vezes, fora do controle consciente. Sensações como fome nos incentivam a buscar alimento, o medo nos conduz à proteção, e o frio nos leva a procurar calor. Além disso, forças internas nos direcionam a formar vínculos e nos reproduzir. Assim, o ser humano funciona como um sistema quase autônomo, e nossas sensações, emoções e capacidade de adquirir conhecimento fazem parte de uma cadeia natural que sustenta a vida. Essas características únicas nos permitem viver em ambientes extremamente diversos e adversos, onde a sobrevivência seria improvável sem esses atributos.

A seguir, vamos explorar a fisiologia da contração muscular, um processo que ocorre em etapas organizadas. Ele começa com um sinal elétrico, conhecido como potencial de ação, que se propaga através de um nervo motor até suas terminações localizadas nas fibras musculares. Nessa região, o nervo libera um neurotransmissor chamado acetilcolina, que interage com a membrana da fibra muscular, ativando canais específicos regulados por essa substância.

A ativação desses canais permite a entrada de íons sódio na fibra muscular, desencadeando um novo potencial de ação que percorre toda a membrana da fibra. Esse sinal elétrico também se estende para as áreas mais internas da célula muscular, onde estimula o retículo sarcoplasmático a liberar íons cálcio previamente armazenados.

Os íons cálcio desempenham um papel fundamental, promovendo a interação entre os filamentos de actina e miosina, que deslizam uns sobre os outros e geram a contração muscular. Após essa etapa, os íons cálcio são rapidamente retirados das miofibrilas e retornam ao retículo sarcoplasmático, onde ficam armazenados até que um novo estímulo ocorra. Esse retorno dos íons marca o fim do processo de contração.

Para facilitar a compreensão, aqui está um link explicativo sobre a bomba de sódio e potássio, um mecanismo essencial para entender como ocorre a contração muscular: 

 LINK: https://goldfisio.blogspot.com/2017/11/a-atividade-da-bomba-de-sodio.html

domingo, 24 de julho de 2022

"Estrutura e Função do Membro Inferior: Ossos e Articulações do Quadril"

O membro inferior está localizado abaixo da cintura pélvica, também chamada de cíngulo do membro inferior. Suas principais funções são a locomoção e a sustentação das estruturas corporais. Ele é composto pelos seguintes ossos: quadril, fêmur, patela, tíbia, fíbula e os ossos do pé.


O osso do quadril é subdividido em três partes: ílio, ísquio e púbis. O ílio, em sua porção superior, apresenta a crista ilíaca. Cada osso ilíaco se articula medialmente com o sacro por meio da face auricular do osso ilíaco.

A maior parte do osso ilíaco, que se estende da articulação sacro-ilíaca até a crista ilíaca, é chamada de asa do ilíaco. A região posterior dessa asa forma a face glútea, onde se encontram as linhas glúteas posterior, anterior e inferior, locais de inserção dos músculos glúteos máximo, médio e mínimo.


Na parte posterior do osso ilíaco, logo abaixo da crista ilíaca, localiza-se a espinha ilíaca póstero-superior. Abaixo dela, encontra-se a espinha ilíaca póstero-inferior. A espinha ilíaca póstero-superior possui relevância clínica, pois serve como referência para a identificação do espaço entre a terceira e a quarta vértebra lombar, onde se realiza a aplicação da raquianestesia.

Abaixo da espinha ilíaca póstero-inferior, na transição entre o ílio e o ísquio, há uma depressão chamada incisura isquiática maior, que termina em uma pequena protuberância denominada espinha isquiática. Abaixo dessa espinha, encontra-se outra reentrância, a incisura isquiática menor, que se encerra em uma elevação curva conhecida como tuberosidade isquiática.

quarta-feira, 20 de julho de 2022

Dermátomos e a vascularização da coluna lombar

 O dermátomo é a área da pele inervada por uma única raiz nervosa dorsal, sendo nomeado de acordo com a raiz que o supre. Existe uma sobreposição significativa entre dermátomos adjacentes, tornando seus limites imprecisos. Na região lombar, a inervação abrange a parte inferior do abdômen, os órgãos sexuais e os membros inferiores. O conhecimento dos dermátomos é essencial na avaliação clínica, pois permite identificar lesões neurológicas e orientar condutas terapêuticas, incluindo estratégias da fisioterapia.

A vascularização da coluna vertebral não segue um padrão completamente regular, embora haja certa uniformidade no suprimento sanguíneo entre a segunda vértebra torácica e a quinta vértebra lombar. Esse suprimento ocorre por meio de uma artéria segmentar originada da aorta. Cada vértebra recebe nutrientes por meio dos ramos central anterior, central posterior, pré-laminar e pós-laminar. Os ramos centrais provêm de vasos externos à coluna vertebral, enquanto os ramos laminares derivam dos ramos espinhais que penetram pelo forame intervertebral, sendo responsáveis pela maior parte da nutrição do corpo vertebral e do arco vertebral na região médio-vertebral.

Na fisioterapia, o estudo dos dermátomos e da vascularização da coluna é fundamental para a reabilitação de pacientes com disfunções neuromusculares e ortopédicas. Técnicas como mobilização neural, eletroterapia e terapia manual podem ser aplicadas para reduzir dores neuropáticas e melhorar a função motora. Além disso, exercícios terapêuticos são indicados para restaurar a mobilidade e prevenir complicações associadas a lesões na coluna. A abordagem fisioterapêutica busca não apenas tratar os sintomas, mas também melhorar a qualidade de vida e a funcionalidade dos pacientes.

segunda-feira, 11 de julho de 2022

Onde se localiza o plexo lombossacral

 O plexo lombar fica localizado no interior do musculo psoas, é a porção superior do plexo lombassacral,  É geralmente formado pelas divisões anteriores dos três primeiros nervos lombares e parte do quarto e em  50% dos casos ele recebe uma contribuição do ultimo nervo torácico.

  Os nervos L1,L2 e L4 dividem-se em superior e inferior e o ramo superior de L1 forma-se os nervos ilio-hipogastrico e ilioinguinal. O ramo inferior de L1 une-se ao ramo superior de L2 para formar o nervo gênito-femoral, o ramo inferior de L4 une-se a L5 para formar o tronco lombossacral. O ramo inferior de L2, todos de L3 e o ramo superior de L4 dividem-se, cada um deles, em divisão anterior, menor, e divisão posterior . As três divisões anterior unem-se para formar o nervo obturatório, e as três divisões posteriores unem-se para formar o nervo femoral, e as duas superior fornecem ramos que formam o nervo cutâneo lateral da coxa e os ramos motores colaterais  inervam o músculo quadrado lombar a partir de L1 e L4, e o músculo psoas a partir de L2 e L3 eu sei que fico  meio confuso mais logo a baixo terá uma imagem ilustrativa  para que vocês possam compreender melhor.

O nervo femoral é o maior ramo do plexo lombar , origina-se das três divisões posteriores do plexo , que são derivadas do segundo, terceiro e quarto nervo lombares . OS ramos motores que inervam os músculos sartório, pectíneo e quadríceps femoral, os ramos sensitivos  compreendem os ramos cutâneos anteriores da coxa para a superfície Anteromedial de coxa e o nervo safeno para o lado medial da perna e pé 
Os nervos sacrais são cinco pares de nervos espinhais derivados de segmentos da medula espinhal, localizados em posição oposta aos corpos da décima segunda vertebra torácica e  primeira lombar, As quatro divisões primarias, posteriores e superiores passam através dos forames sacrais posteriores, com a quinta divisão emergindo entre o sacro e o cóccix . As três superiores dividem-se em dois conjuntos de ramos: ramos mediais , que são distribuídos para os músculos  multifidos, e ramos laterais, que se tornam nervos glúteos mediais e inervam a pele da parte medial do glúteo máximo.
   A porção sacral do plexo lombossacral  localiza-se fazendo face ao músculo piriforme sobre a parede  posterior da pelve, em frente a ele estão o colo pélvico, os vasos hipogástricos e o ureter, geralmente  origina-se por meio de cinco raízes do plexo, formadas pelas divisões  primárias anteriores do quinto  nervo e arte  do quarto nervo lombar ( tronco lombossacral) e o  primeiro, juntamente com parte segundo e terceiro nervo sacral , um ramo terminal principal, que é o  nervo isquiático, e vários ramos colaterais são formados pelo plexo.
   Cada uma das cinco raízes do plexo divide-se em uma divisão anterior e posterior, as quatro divisões superiores posteriores juntam-se para formar o nervo fibular comum as cinco divisões anteriores ( L4, L5, S1, S2, S3) reúnem-se para formar o nervo tibial
   O nervo glúteo superior passa acima do músculo piriforme, através do forame isquiático maior em  direção as nádegas, onde  inerva os músculos, glúteo médio e mínimo e o músculo tensor da fáscia lata. O nervo glúteo medial inferior passa abaixo do músculo piriforme, através do forame isquiático maior, em direção ao músculo piriforme e deixa fibras de S1 e S2; O nervo glúteo medial inferior  atravessa o ligamento sacrotuberal e se distribui para a região glútea medial inferior , o nervo cutâneo posterior da coxa  possui ramos perineais que se dirigem para a pele da superfície medial superior da coxa e para a pele do escroto ou lábio maior , já os nervos glúteo inferiores estendem-se para a  região lateral inferior, e os ramos cutâneos da coxa , para a porção posterior da coxa em direção ao lado medial. 
  O nervo isquiático é o maior nervo do corpo, ele consiste em dois nervos reunidos por uma mesma bainha : o nervo fibular comum , que inerva a pele da superfície dorsal inferior da perna, o maléolo externo e o lado lateral do pé e o quinto dedo e o nervo tibial, maior componente do nervo isquiático na coxa, que inerva os músculos gastrocnêmico, plantar, sólio, poplíteo, tibial posterior, flexor longo dos dedos do pé e flexor longo do hálux, porem o nervo isquiático é sede frequente de lesões que implicam em lombalgias, logo á baixo terá uma imagem ilustrativa para que você veja os músculos que são inervados pelo plexo sacral.


segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

nervos e ramos espinhais

Os nervos espinhais tem sua origem na medula espinhal e saem do canal vertebral pelos foramesm intervertebral , o nervo se bifurca formando um ramo vertebral motor e um ramo dorsal sensitivo .
  Os ramos ventrais dos nervos espinhais são mais calibrosos e longos , formam plexos ( cervical e braquial , lombar , sacral e coccigeo); ramos médiais inervam os músculos multifidos da espinha ( os três inferiores enviam também pequenos ramos sensitivos para pele e região sacral; já os ramos laterais os três superiores fornecem ramos ramos para os músculos sacroespinhais adjacentes e se tornan os nervos glúteos superiores cutâneos , os dois ramos laterais inferiores são pequenos e terminan nós músculos sacroespinhais .
Os ramos dorsais o plexos lombar localizado no interior do músculos psoas, é a porção superior do plexo lombossacral .
 Formado pelas divisões anteriores dos três primeiros nervos lombares e parte do quarto, e em 50%  dos casos ele recebe uma contribuição dos últimos nervos torácico. os nervos l1 l2 e l4 dividem-se em superior  e inferior , o ramo superior da l1 forma os nervos ílio-hipogástrico e ilioinguinal . O ramo inferior de l1 une-se ao ramo superior de l2 para formar o nervo gênito-femural . O ramo inferior de l4 une-se a l5 para formar o tronco lombossacral , as três divisões anteriores une-se para formar o nervo obturatorio , e as três divisões posteriores unem-se para formar o nervo femoral, e as duas superiores fornecem ramos que formam o nervo cutaneo lateral da coxa . Os ramos motores calaterais inervam os músculos quadrado lombar a partir de l1 e l4 , e o músculo psoas a partir de l2 e l3.
  O nervo femoral é o maior plexo lombar origina-se das tres divições posteriores do plexo, que são derivadas do segundo , terceiro  e quarto nervos lombares.
  O ramos sensitivos compreendem os ramos cutâneos anteriores da coxa e o nervo safeno para o lado medial da perna e pé , o nervo obturatório  origina-se do plexo lombar por meio das três divisões anteriores do plexo , que são derivadas do segundo , terceiro e quarto nervos lombares .
  Já os ramos motores inervam os musculos obturatório externo , adutor magno , adutor longo e curto e o músculo grácil.; os ramos sensitivos do ramo anterior fornecem inervação para a articulção do quadril e uma pequena área de pele sobre a parte interna media da coxa.
   O nervo sacrais são cinco pares de nervos espinhais derivados de segmentos da medula espinhal , localizados em  posição oposta aos corpos da decima segunda vertebra torácica e primeira lombar . As quatro divisões primeiras posteriores superiores passam através dos forames sacrais posteriores , como a quinta divisão emergino entre o saco e o cóccix , as três superiores dividem-se em dois conjuntos de ramos mediais , que são distribuidos para os músculos multifidos, e ramos laterais, que se tornam nervos gluteos mediais e inervam a pele da parte medial do glúteo maximo.

domingo, 21 de novembro de 2021

Músculos da Coluna Lombar: Estrutura, Função e Importância para a Estabilidade Corporal

Os músculos que atuam na coluna vertebral são bilaterais, embora possam funcionar de maneira independente. Didaticamente, são divididos em duas categorias principais: flexores e extensores da coluna vertebral. Esses grupos são responsáveis pelos movimentos de flexão e extensão da coluna lombar, fundamentais para a mobilidade e estabilidade do tronco. Alguns desses músculos não possuem fixações ósseas em nenhuma das extremidades, o que lhes confere maior flexibilidade e capacidade de adaptação aos movimentos corporais.

Musculatura anterior da coluna lombar

A musculatura anterior da coluna lombar tem um papel crucial na sustentação da cavidade abdominal e na estabilização dos órgãos internos. Além disso, essa musculatura contribui para o aumento da pressão intra-abdominal, auxiliando funções fisiológicas como defecação, micção e vômito. Esse aumento de pressão também reduz as cargas suportadas pelas vértebras lombares durante atividades como levantamento de peso e esforços físicos intensos, protegendo a coluna de lesões.

O músculo reto abdominal é um dos principais flexores da coluna lombar. Ele se estende verticalmente ao longo do abdome e é dividido em duas porções (direita e esquerda) por uma linha branca tendínea chamada linha alba. Sua principal função é a flexão do tronco, aproximando o tórax do quadril. Quando ativado unilateralmente, também contribui para a flexão lateral.

Os músculos oblíquos do abdome (interno e externo) estão localizados nas porções anterior e lateral da parede abdominal, entre o reto abdominal, na parte frontal, e o músculo grande dorsal, na parte posterior. Esses músculos são essenciais para os movimentos de flexão, flexão lateral e rotação do tronco.

As fibras dos músculos oblíquos possuem orientações perpendiculares entre si, o que resulta em diferenças marcantes nas ações musculares. Quando um dos lados do músculo oblíquo externo se contrai, ele provoca flexão da coluna lombar, flexão lateral e rotação do tronco para o lado oposto. No caso dos oblíquos internos, ocorre o mesmo processo, mas a rotação do tronco é para o mesmo lado da contração. Essa interação entre os oblíquos internos e externos permite movimentos coordenados e eficientes do tronco.

Além disso, os músculos abdominais desempenham um papel fundamental na estabilização da coluna lombar e na prevenção de lesões, especialmente em atividades que envolvem rotação e torção do tronco. Eles também trabalham em conjunto com os músculos do assoalho pélvico e do diafragma para manter a estabilidade da região central do corpo, conhecida como core.

Musculatura posterior da coluna lombar

A musculatura posterior da coluna lombar é composta por diversas camadas de músculos que atuam na extensão, rotação e estabilização da coluna. Esses músculos são essenciais para a manutenção da postura ereta e para o suporte das forças que atuam sobre a coluna vertebral durante os movimentos do dia a dia.

Superficialmente, encontra-se o músculo grande dorsal, que cobre a região lombar e desempenha funções como extensão, adução e rotação medial do braço. Esse músculo conecta a coluna à parte superior do corpo, desempenhando um papel importante na movimentação dos ombros e na estabilização do tronco durante atividades físicas.

Mais profundamente, estão os músculos do dorso propriamente ditos, também chamados de músculos pós-vertebrais. Eles formam duas massas musculares visíveis e palpáveis ao longo dos lados da coluna vertebral. Esses músculos são organizados em três camadas:

Superficial – composta por músculos que auxiliam na movimentação dos membros superiores e na estabilização da coluna.

Intermediária – responsável por movimentos mais específicos da coluna, como extensão e rotação do tronco.

Profunda – formada por pequenos músculos intervertebrais que têm um papel crucial na estabilidade segmentar da coluna, controlando micromovimentos entre as vértebras e prevenindo lesões.


Entre os músculos profundos mais importantes, destacam-se os eretores da espinha, que incluem o músculo iliocostal, longuíssimo e espinhal. Eles são responsáveis por manter a postura ereta e permitir a extensão da coluna lombar. Já o grupo dos músculos transversoespinhais, que inclui o multífido, semiespinhal e rotadores, atua no controle da estabilidade vertebral e na rotação da coluna.

Os músculos posteriores da coluna lombar trabalham em conjunto com a musculatura abdominal para equilibrar as forças que atuam sobre a coluna. Esse equilíbrio é essencial para evitar sobrecargas e lesões, principalmente em atividades que envolvem levantamento de peso, movimentos repetitivos e impactos.

Importância da musculatura lombar para a saúde da coluna

O fortalecimento e a ativação adequada da musculatura da coluna lombar são essenciais para a prevenção de dores e lesões. A fraqueza dos músculos estabilizadores pode levar a problemas como hérnia de disco, lombalgia e instabilidade vertebral.

Práticas como exercícios de fortalecimento do core, alongamento e manutenção de uma boa postura são fundamentais para a saúde da coluna. Além disso, é importante evitar sobrecargas excessivas e realizar atividades físicas com a técnica correta para reduzir o risco de lesões.
 

 

quarta-feira, 13 de outubro de 2021

Ligamentos Lombares: Como Eles Mantêm Sua Coluna Forte e Livre de Dor


Ligamentos da Coluna Lombar: Estrutura, Função e Importância Clínica

Os ligamentos da coluna vertebral são fundamentais para a sustentação, estabilização e mobilidade da coluna. Essas estruturas, compostas por tecido conjuntivo denso e fibroso, conectam os ossos vertebrais e limitam movimentos excessivos, prevenindo lesões e garantindo a integridade estrutural da coluna. Além disso, desempenham um papel essencial na distribuição das cargas biomecânicas, absorvendo impactos durante

atividades como caminhar, correr e levantar peso.

A coluna lombar, por sua posição e função, suporta grande parte do peso corporal e está sujeita a forças intensas, tornando os ligamentos dessa região especialmente importantes para a manutenção da estabilidade e da funcionalidade da coluna.


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Principais Ligamentos da Coluna Lombar

1. Ligamento Longitudinal Anterior

Esse ligamento robusto se estende da base do crânio até o sacro, cobrindo a superfície anterior dos corpos vertebrais. Sua principal função é impedir a hiperextensão da coluna, evitando que as vértebras se dobrem excessivamente para trás. Além disso, esse ligamento contribui para a absorção de cargas axiais e trabalha em conjunto com os discos intervertebrais para manter a integridade da coluna.

2. Ligamento Longitudinal Posterior

Localizado dentro do canal vertebral, esse ligamento percorre a parte posterior dos corpos vertebrais, da região cervical até o sacro. Sua principal função é limitar a hiperflexão da coluna, prevenindo o deslocamento excessivo dos discos intervertebrais para dentro do canal vertebral, o que poderia levar à compressão da medula espinhal ou das raízes nervosas.

Esse ligamento tem menos resistência em comparação ao ligamento longitudinal anterior, tornando a região lombar mais propensa a hérnias de disco posteriores, uma das principais causas de dor lombar crônica.

3. Ligamento Interespinhal

Situado entre os processos espinhosos das vértebras, esse ligamento se estende da região cervical até o sacro e tem a função de restringir a flexão excessiva da coluna. Sua interação com o ligamento supraespinhal e com os músculos paravertebrais auxilia na estabilização do tronco durante os movimentos.

4. Ligamento Supraespinhal

Esse ligamento percorre a extremidade posterior dos processos espinhosos das vértebras, formando uma estrutura contínua que se estende da região cervical ao sacro. Atua junto com o ligamento interespinhal para limitar a flexão da coluna e evitar instabilidade.

Nas regiões mais altas da coluna, esse ligamento se continua como o ligamento da nuca, que tem um papel importante na estabilização da cabeça.

5. Ligamento Amarelo

Esse ligamento se destaca dos demais por ser altamente elástico, devido à presença de fibras elásticas em sua composição. Ele conecta a lâmina de uma vértebra à lâmina da vértebra inferior adjacente, formando uma barreira protetora para o canal vertebral.

O ligamento amarelo permite certa flexibilidade da coluna e contribui para o retorno da coluna à posição neutra após a flexão. Com o envelhecimento, ele pode sofrer hipertrofia ou calcificação, levando à redução do espaço no canal vertebral, o que pode resultar em estenose lombar e compressão das estruturas nervosas.

6. Ligamentos Intertransversos

Os ligamentos intertransversos conectam os processos transversos das vértebras adjacentes e desempenham um papel fundamental na restrição da inclinação lateral excessiva da coluna. Eles atuam junto com os músculos laterais da coluna para proporcionar estabilidade postural e resistência a torções indesejadas.

7. Ligamentos Iliolombares

Os ligamentos iliolombares são estruturas espessas e resistentes que conectam a última vértebra lombar (L5) ao osso ilíaco, garantindo estabilidade na transição entre a coluna lombar e a pelve. São divididos em:

Ligamento iliolombar superior

Ligamento iliolombar inferior

Ligamento iliolombar anterior

Ligamento iliolombar posterior


Esses ligamentos ajudam a absorver as forças transmitidas entre o tronco e os membros inferiores, reduzindo o risco de deslocamentos vertebrais e lesões na região lombossacral.


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Fatores que Afetam os Ligamentos Lombares

1. Envelhecimento e Degeneração

Com o avanço da idade, os ligamentos da coluna passam por mudanças estruturais que podem comprometer sua função. O ligamento amarelo, por exemplo, pode sofrer hipertrofia e calcificação, contribuindo para o estreitamento do canal vertebral e compressão nervosa. Outros ligamentos também podem perder elasticidade, reduzindo a mobilidade e aumentando o risco de lesões.

2. Sobrecarga e Postura Inadequada

A postura inadequada e movimentos repetitivos podem levar a um estresse excessivo sobre os ligamentos da coluna lombar, resultando em microlesões e processos inflamatórios. Profissionais que passam longas horas sentados ou realizam esforço físico intenso têm maior predisposição a lesões ligamentares.

3. Relação com a Musculatura

Os ligamentos lombares trabalham em sinergia com a musculatura do core, incluindo os músculos abdominais, paravertebrais, glúteos e diafragma. Quando esses músculos estão fortalecidos, a carga sobre os ligamentos é reduzida, minimizando o risco de lesões e instabilidade vertebral.


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Importância Clínica dos Ligamentos Lombares

Lesões ligamentares na coluna lombar são frequentes e podem ser causadas por fatores como traumas, degeneração ou sobrecarga mecânica. Entre os principais problemas associados, destacam-se:

Entorses ligamentares: Resultam do alongamento excessivo dos ligamentos, causando dor, inflamação e limitação de movimento.

Instabilidade lombar: O enfraquecimento dos ligamentos pode comprometer a estabilidade da coluna, favorecendo o desenvolvimento de condições como espondilolistese.

Dor lombar crônica: Alterações ligamentares, como hipertrofia do ligamento amarelo, podem levar à compressão de nervos e contribuir para quadros persistentes de dor lombar e estenose do canal vertebral.


Prevenção e Reabilitação

Manter a saúde dos ligamentos lombares é essencial para evitar disfunções na coluna. Algumas medidas eficazes incluem:

Fortalecimento do core: Exercícios como prancha, ponte e fortalecimento dos músculos abdominais ajudam a reduzir a carga sobre os ligamentos.

Alongamento e mobilidade: Alongamentos da cadeia posterior e exercícios de mobilidade lombar ajudam a preservar a flexibilidade dos ligamentos e prevenir rigidez.

Correção postural: Adotar uma postura adequada ao sentar, levantar pesos e realizar atividades diárias reduz a sobrecarga sobre os ligamentos.




Conclusão

Os ligamentos da coluna lombar são fundamentais para a estabilidade e mobilidade da coluna. Seu funcionamento adequado depende da integridade estrutural e da harmonia com músculos adjacentes. A prevenção de lesões e o manejo de condições clínicas associadas a esses ligamentos são essenciais para garantir a saúde da coluna ao longo da vida.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Os pontos de junções entre os ossos ( ligamentos )

As articulações constituem o ponto de junção entre dois ou mais ossos em sua proximidade.  
São estruturas que atuam como eixos, articulando, os movimentos dos segmentos do corpo.
Várias são as classificações utilizadas para representar o complexo articular, todavia em cinesiologia o mais importante é considerar a denominação das articulações de acordo com a movimentação e/ou a mobilidade que estas são capazes de realizar.
Levando-se em conta a mobilidade articular,serão consideradas três categorias de articulação: a primeira categoria será denominada sinartrose ou imó ele, a segunda categoria será denominada anfiartrose ou discretamente móvel e a terceira categoria será denominada diartrose ou amplamente móvel.
As articulações diartrodiais podem ser consideradas as mais importantes, principalmente quando analisamos as complexas relações estabelecidas durante a movimentação do aparelho locomotor. Dessa forma, seus componentes estruturais serão descritos da seguinte maneira

Sistema locomotor 

Cápsula articular: consiste em uma manga de revestimento fibroso que recobre osossos em sua junção articular e ligamentar.
Membrana sinovial: tecido conectivo vas-cularizado que reveste internamente a cáp-sula articular e é responsável pela produçãodo líquido sinovial (sinóvia) no interior dacavidade articular. O líquido sinovial produzido pela membrana sinovial é o responsável pela lubrificação e nutrição da articulação.
: é uma cartilagem hialina que reveste as superfícies articularesdos ossos. A cartilagem articular é elástica, sem vascularização, sendo responsá-vel por reduzir o estresse articular por meioda absorção de choques, além de favore-cer a melhor congruência da articulação.
Fibrocartilagem articular: os meniscos ediscos são estruturas fibrocartilaginosasintra-articulares presentes em algumas ar-ticulações diartrodiais. São responsáveispela absorção e distribuição de cargas, além do ajuste e da congruência articulardurante a movimentação.
Tendões e ligamentos: são estruturas decontenção importantes para o controle epara a estabilização dos movimentos articu-lares. Os tendões têm a função de armaze-nar energia elástica e transmitir força entreo músculo e a estrutura óssea. Já os liga-mentos são responsáveis por restringir cer-tos movimentos e estabilizar o complexo articular 

 

domingo, 14 de julho de 2019

Músculos da extremidade inferior (visão anterior e posterior )

Começando a parte distal da perna vamos olhar apenas para os músculos , esquecendo dos
ligamentos na visão anatômica frontal da perna a treze músculos sendo eles, M.fibular longo , M.tibial anterior, M. extensor longo dos dedos, M. fibular curto, M. extensor longo do hálux, M. fibular terceiro tendão, M. extensor longo dos dedos , tendões, M. extensor curto dos dedos, M. extensor curto do hálux, M. extensor longo do hálux, tendão, M. tibial anterior, tendão, M. sóleo, M. gastrocnêmio.
Dando continuidade e introduzindo a visão posterior da perna (parte distal ) temos doze músculos sendo eles, M. semitendíneo, M semimembranáceo, M. grácil, M. semitendíneo, tendão
M. gastrocnêmio, cabeça medial,  M. plantar, tendão, M. sóleo, M. gastrocnêmio, Cabeça lateral, M.bíceps femoral.

segunda-feira, 20 de maio de 2019

Músculos da coxa e do quadril

Músculos da coxa e do quadril;
São quinze músculos, na parte superior da perna, sendo eles músculo vistos mais facilmente na 
camada profunda, após a remoção dos músculos sartório, reto femoral e adutor longo, bem como remoção parcial do músculo ilíopsoas na região da articulação. As paredes anterior e lateral do
canal dos adutores, septo intermuscular vasto adutor foram ,.removidos de maneira que a abertura na fossa poplítea, o hiato dos adutores, é visível;
 Lembrando que inserção comum dos músculos sartório, grácil e semitendíneo abaixo do côndilo
medial da tíbia.
A área de origem do M. reto femoral foi dobrada para o lado. M.iliopsoas, M.sartório, M.reto femoral, M. glúteo médio, M.vasto lateral, M.vasto intermédio, M. reto femoral, tendão, M. sartório, tendão, M.vasto medial, M. adutor magno, M. adutor longo, M.grácil, M. adutor curto, M. pectíneo, M. periforme. 

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

como se forma os ossos

Os ossos são formados de cartilagem articular, substancia esponjosa medula óssea vermelha, linha epifisial, substância compacta, a nutricia, canal nutricio, periósteo, cavidade medular; medula óssea amarela, fossa do olécrano, substancia esponjosa; medula óssea vermelha, cartilagem articular, metafise (distal) (extremidade distal) corpo Metáfise (proximal) (extremidade proximal)
  Formação de um osso longo, tendo como exemplo o úmero. Corte longitudinal. As cartilagens de crescimento sinostosadas (linhas epifirias) são ainda debilmente perceptiveis 
   

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

O genoma humano

O genoma humano foi totalmente sequenciado e, como resultado, muito se aprendeu a respeito da “arquitetura genética” dos seres humanos. 1 Algumas das características descobertas sobre o genoma humano, aliás, mostraram-se inesperadas. Por exemplo, menos de 2% do genoma humano codifica proteínas, enquanto metade do genoma é formada por blocos de sequências de DNA repetitivo cujas funções permanecem misteriosas. Porém, a descoberta totalmente inesperada foi o fato dos seres humanos possuírem de 20.000 a 25.000 genes que codificam proteínas em seu genoma, contrariando previsões anteriores que estimaram a presença de mais de 100.000 genes. Essa quantidade de genes presentes no genoma humano é semelhante à quantidade de genes presentes no genoma da planta mostarda, ou seja, 26.000 genes! Porém, sabe-se também que, através do processamento alternativo do RNA mensageiro, esses 25.000 genes humanos podem gerar mais de 100.000 proteínas. Os seres humanos, portanto, não são tão pobres afinal de contas. Com o término do Projeto do Genoma Humano, um novo termo foi adicionado ao vocabulário médico: genômica. Enquanto a genética estuda alguns poucos genes e seus efeitos fenotípicos, a genômica estuda todos os genes no genoma e suas interações. 2 A análise de tumores por microarranjo de DNA  é um exemplo excelente de aplicação clínica atual da genômica.

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Músculos inferiores e parte superior da perna

Muscúlos osso fémur e femurfibular de fácil visualização 

São treze músculos na parte superior da perna, sendo eles o músculo psoas maior e o músculo iliaco.
Bom daqui para frente todas as palavras músculo serão abreviada apenas por (M)
M. iliopsoas, M.tensor da fáscia lata, M.reto femural, M.vasto lateral, M. vesto medial, M.grácil,
M. adutor magno, M. sartório, M. adutor longo, M. pectíneo e M. psoas menor.
Músculos da coxa e do quadril;
Após a remoção da fáscia lata até o trato iliotibial;
vista anterior

O quadríceps ou quadricípite é um músculo femural e não femural, localizado na face anterior da coxa, envolvendo quase que por completo o fêmur. Constituem o quadríceps: reto-femoral, vasto lateral, vasto medial e vasto intermédio.

sexta-feira, 28 de abril de 2017

muscúlos da costa


O TRAPÉZIO 

A parte superior das costas é formada por um grande músculo de forma triangular chamado trapézio. Ele se origina ao longo da coluna vertebral superior, desde o crânio até a última costela (ou seja, todas as vértebras cervicais e torácicas).

terça-feira, 25 de abril de 2017

muscúlos do torax

O tórax se localiza na região superior do tronco, é definido anteriormente pelo osso esterno, lateralmente pelas costelas e posteriormente pela coluna vertebral.

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Musculos da cabeça/pescoço


Cada músculo tem sua função e ao longo do tempo vou explicar um pouco de cada musculo para vocês .
Músculo é feito, basicamente, de ventre e tendão. O ventre muscular (tecido muscular) é a parte cárnea, contrátil que em repouso apresenta um certo grau de contração reflexa, que é o tono muscular. O tendão (tecido conjuntivo denso modelado) é a parte que se liga ao osso, não contrátil e muito resistente.
Suas funções são geralmente indicadas pelos seus próprios nomes, que revelam o movimento que fazem. Os de maior interesse para a odontologia são os peribucais, aqueles que circunscrevem a rima da boca.


Músculos da expressão facial
Apesar de sua designação de caráter funcional, as funções mais importantes dos músculos da expressão facial relacionam-se com a alimentação, mastigação, fonação e piscar de olhos.
Caso você esteja usando de um dispositivo móvel, para uma melhor visualização da tabela abaixo, deixe o aparelho na horizontal.

Músculos da Mastigação 
São considerados quatro músculos pertencentes ao grupo da mastigação. TRES ELEVADORES (masseter, temporal e pterigoideo medial) e UM PROTRUSOR (pterigoideo lateral).
Os músculos da mastigação recebem a inervação do nervo trigêmeo, através de sua raiz motora, o nervo mandibular. Os ramos que chegam aos músculos recebem um nome equivalente ao do próprio músculo: nervo massetérico, nervos temporais profundos, nervo pterigoideo medial e nervo pterigoideo lateral.
Músculo Masseter
Retangular, espesso, forte, totalmente recoberto pela fáscia massetérica.
Parte Superficial: Origem na margem inferior do osso zigomático, estendendo-se atrás até a metade do arco zigomático (sutura zigomático-temporal). Inserção  na face lateral do ramo da mandíbula
Parte Profunda: Origina-se da margem inferior e face medial do arco zigomático e se insere na tuberosidade massetérica.
Na movimentação da boca o masseter é o músculo que ELEVA a mandíbula com maior potência. Por sua parte superficial a mandíbula sobe, já a parte profunda age principalmente na manutenção da oclusão forçada por longos períodos.
Músculo Temporal
Coberto pela densa fáscia temporal. Origem no soalho da fossa temporal e superfície medial da fáscia temporal e inserção no processo coronóide  da mandíbula. Mesmo sendo grande e potente, o Temporal é mais um músculo de MOVIMENTO do que de força (falar e fechar rapidamente a boca). O músculo temporal ELEVA a mandíbula (fibras da porção anterior). A porção posterior é essencialmente retrusora da mandíbula. Tal como o masseter, mas em menor proporção, o temporal pode ser acometido por trismo.
Músculo Pterigoideo Medial
Apresenta, apesar de menor, as mesmas características do masseter, é retangular, insere-se no ramo da mandíbula, é um músculo de FORÇA. Na sua inserção (face medial da região do ângulo da mandíbula) é ELEVADOR da mandíbula (o pterigoideo a descola ligeiramente para frente). O pterigoideo medial tem origem na fossa pterigoidea (entre as lâminas do processo pterigoideo).
Músculo Pterigoideo Lateral
É o mais curto dos músculos da mastigação, o único que se dispõe horizontalmente e o único que se relaciona com a articulação temporomandibular. Por isso mesmo realiza movimentos mandibulares que os outros três não realizam. Sua origem é nas paredes lateral e superior da fossa infratemporal. Ele possui duas cabeças de origem:
Inferior: face lateral da lâmina lateral do processo pterigoideo do osso esfenoide
Superior: asa maior do esfenoide
Como as cabeças se fundem, a sua inserção se dá na fóvea pterigoidea do colo da mandíbula.
Está relacionado á movimentos de PROTRUSÃO.


Músculos Supra-Hioideos
Compõe um grupo de músculos pares que unem o osso hioideo ao crânio. Com exceção do estilo-hioideo, todos se ligam à mandíbula. Movimentam o hioideo, mas se este osso estiver imobilizado, eles são capazes de movimentar a mandíbula. São considerados ABAIXADORES e RETRUSORES da mandíbula, mas colaboram na mastigação.
Músculo Digástrico
Possui dois ventres carnosos unidos por um tendão comum. A origem é na área mastoidea do temporal e inserção na fóvea digástrica . O músculo ao se contrair TRACIONA a mandíbula para trás, contribuindo assim em sinergismo com o pterigoideo lateral para o ABAIXAMENTO.
Músculo Estilo-hioideo
Origem no processo estiloide e inserção no hioide. O estilo-hioideo PUXA o hioide para trás e para cima ou pode fixa-lo quando atua em conjunto com os músculos infra-hioideos.
Músculo Milo-hioideo
Os dois (direito – esquerdo) formam o soalho muscular da boca. Tem a origem na linha milo-hioidea e inserção na rafe milo-hioidea. Tem função de ELEVAR o soalho da boca e com ele a língua e o hioide.
Músculo Genio-hioideo
Acima dele, está em contato o músculo genioglosso. Origem na espinha mentoniana e inserção no corpo do hioide. Tem função de REDUÇÃO e ELEVAÇÃO do soalho da boca.


Músculos Infra-hioideos
Consiste um grupo de quatro músculos em forma de fita colocados entre o osso hioideo e o tórax.
Suas denominações são.Primeiro nome correspondendo ao local de sua origem e o segundo a inserção:Esterno-hioideo, Omo-hioideo, esternotireóideo e tíreo-hioideo.

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