Os primeiros fisioterapeutas desempenharam um papel fundamental na reabilitação dessas pessoas. Utilizando técnicas de cinesioterapia (terapia pelo movimento), fortalecimento muscular, reeducação postural e hidroterapia, eles ajudavam os pacientes a restaurar a função muscular e prevenir deformidades. Um dos marcos mais importantes nesse processo foi o trabalho da fisioterapeuta Elizabeth Kenny, que desenvolveu um método inovador de reabilitação baseado no uso de calor e exercícios ativos, em vez da imobilização, que era a prática comum na época.
O impacto do trabalho dos fisioterapeutas no tratamento da poliomielite foi tão relevante que contribuiu para o reconhecimento da profissão em diversos países. No Brasil, por exemplo, a fisioterapia foi regulamentada como profissão em 1969, mas sua atuação já era essencial nos centros de reabilitação desde décadas anteriores.
Com o avanço da vacinação e a erradicação da poliomielite em muitos países, a fisioterapia se expandiu para outras áreas, incluindo a ortopedia, a neurologia, a pneumologia e a reabilitação cardiorrespiratória. Hoje, a profissão continua evoluindo com novas abordagens terapêuticas, tecnologia assistiva e técnicas modernas para promover a qualidade de vida dos pacientes.
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