segunda-feira, 28 de agosto de 2023
O Papel do Tecido Fibroso na Estrutura e Função do Corpo Humano
sábado, 26 de agosto de 2023
fáscia uma membrana de tecido conjuntivo
A palavra "fáscia" designa uma membrana de tecido conjuntivo fibroso que protege órgãos (como a fáscia periesofagiana e peri e intrafaringiana) ou conjuntos orgânicos (como a fáscia endocárdica e a fáscia parietal). Também é usada para se referir aos tecidos conjuntivos de nutrição, como a fáscia superficial e a fáscia própria. No entanto, essa não é a forma como as modernas técnicas terapêuticas consideram o conceito.
O termo "fáscia", tal como nos interessa, foi inicialmente cunhado por osteopatas, que foram, ao que tudo indica, os primeiros a introduzir a ideia de globalidade anatômica. Não se trata de "fáscias" (no plural), como frequentemente se diz, mas de "fáscia" (no singular). A palavra "fáscia" representa, portanto, não uma entidade fisiológica isolada, mas um conjunto membranoso contínuo, no qual tudo está interligado e funciona como uma unidade.
Esse conjunto de tecidos, que constitui uma peça única e contínua, trouxe consigo a noção de globalidade, conceito fundamental sobre o qual se baseiam todas as técnicas modernas de terapia manual. O principal corolário dessa visão é que o menor tensionamento, seja ele ativo ou passivo, reverbera por todo o sistema. Assim, todas as estruturas anatômicas podem ser consideradas mecanicamente interdependentes, tanto no âmbito estrutural quanto no fisiológico.
O tecido conjuntivo, como qualquer outro tecido, é formado por células específicas denominadas blastos. Nos ossos, essas células são os osteoblastos; na cartilagem, os condroblastos; e, no tecido fibroso, os fibroblastos. Essas células estreladas comunicam-se entre si por meio de prolongamentos protoplasmáticos. Apesar de sua baixa atividade metabólica, sua principal função é a secreção de duas proteínas: colágeno e elastina.
Embora ambas as proteínas sejam renováveis, apresentam características distintas. A elastina, por ser uma proteína de longa duração, possui uma estrutura estável, enquanto o colágeno, de curta duração, é continuamente modificado ao longo da vida.
Dentro do tecido conjuntivo, essas proteínas organizam-se em fibras:
Fibras de colágeno: Agrupam-se em feixes, conhecidos como feixes conjuntivos, que são "cimentados" por uma substância mucóide de ligação chamada mucina. Altamente hidrófila, a mucina fixa substâncias provenientes do meio interno, conferindo especialização aos diferentes tecidos conjuntivos.
Fibras de elastina: Dispõem-se em uma rede de malhas mais ou menos amplas, cuja organização depende de fatores excitantes que estimulam a secreção da elastina. Embora ainda não se conheça exatamente o estímulo responsável por essa secreção, já se sabe há anos que o tensionamento do tecido é o principal fator que desencadeia a produção de colágeno.
terça-feira, 27 de junho de 2023
A Importância da Fisioterapia no Cuidado Intensivo Neonatal
É essencial entender as peculiaridades do recém-nascido, a fisiopatologia das doenças que afetam o período neonatal e o atendimento fisioterapêutico adequado. O período neonatal abrange o tempo do nascimento até os 28 dias de vida, ou seja, desde o nascimento até a criança atingir 27 dias, 23 horas e 59 minutos. Avaliar a idade gestacional no exame do neonato é crucial para determinar sua classificação e identificar os principais problemas que podem surgir.
sexta-feira, 28 de abril de 2023
Oque são as celulas unidades vivas do corpo
A célula é a unidade fundamental da vida no organismo. O corpo humano é composto por um conjunto diversificado de células, mantidas unidas por estruturas de suporte intercelular. Cada tipo celular possui uma função específica. Um exemplo são as hemácias, que totalizam aproximadamente 25 trilhões no corpo humano e têm a função vital de transportar oxigênio dos pulmões para os tecidos.
Embora as hemácias sejam as células mais abundantes, o corpo abriga cerca de 75 trilhões de outras células especializadas, totalizando aproximadamente 100 trilhões de células no organismo. Apesar da diversidade estrutural e funcional, todas compartilham características básicas em comum.
Por exemplo, em todas as células, o oxigênio reage com carboidratos, gorduras e proteínas para liberar a energia necessária para seu funcionamento. Além disso, os processos químicos responsáveis por converter nutrientes em energia são essencialmente os mesmos em todas as células, que também eliminam os subprodutos metabólicos no líquido extracelular.
Outra característica fundamental das células é sua capacidade de reprodução. Quando algumas células são danificadas ou destruídas, as remanescentes do mesmo tipo, em condições normais, podem se dividir e regenerar o tecido, garantindo a reposição celular e a manutenção das funções do organismo.
quarta-feira, 26 de abril de 2023
Insuficiencia cardiaca de baixo debito
Em muitos casos, após ataque cardíaco agudo após períodos prolongados de deterioração cardíaca progressiva, o coração fica incapaz de bombear ate a quantia mínima de fluxo sanguíneo, necessária para manter o corpo vivo.
Consequentemente, todos os tecidos corporais começam a padecer e até mesmo a se deteriorar, levado, muitas vezes à morte dentro de poucas horas, o quadro, é então de choque circulatório, o próprio sistema cardiovascular padece pela falta de nutrição e também junto com o resto do corpo se deteriora levando a morte.
Essa síndrome do choque circulatório, ocasionado por bombeamento cardíaco inadequado, é referida como choque cardiogênico ou simplesmente choque cardíaco, uma vez que a pessoa tenha desenvolvido choque cardiogênico, o índice de sobrevida é, muitas vezes, menor que 30% mesmo com tratamento medico adequado.
segunda-feira, 6 de março de 2023
Complicações Pós-Operatórias: Impacto, Fatores de Risco e Importância da Fisioterapia na Recuperação Cirúrgica
Estudos indicam que 65,6% dos pacientes do sexo feminino, com média de idade de 46 anos, ainda enfrentam complicações no pós-operatório, mesmo com os avanços nos cuidados pré-operatórios. Entre essas complicações, os problemas pulmonares são os segundos mais frequentes, ficando atrás apenas das infecções no local da cirurgia. Essas condições aumentam a taxa de mortalidade antes da cirurgia e representam uma das principais causas de complicações e óbitos no período pós-operatório.
A ocorrência de complicações pulmonares pode variar entre 2% e 40%, dependendo dos fatores de risco do paciente e do tipo de procedimento realizado. As principais complicações incluem insuficiência respiratória, pneumonia, necessidade de reintubação traqueal dentro de 48 horas ou intubação prolongada devido à ventilação mecânica, atelectasia, broncoespasmo, agravamento da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), pneumotórax e derrame pleural. Esses problemas são mais comuns em cirurgias torácicas e abdominais, com incidência variando entre 12% e 70%.
A fisioterapia no período pós-anestésico pode trazer benefícios significativos para pacientes submetidos a cirurgias abdominais. Estudos mostram que aqueles que recebem atendimento fisioterapêutico precoce apresentam menor variação na função pulmonar e na força muscular respiratória em comparação aos que não recebem essa assistência. Diversos fatores podem influenciar as complicações pós-operatórias, incluindo a própria intervenção cirúrgica na região abdominal, que tem sido associada a um risco maior de complicações quando comparada a cirurgias torácicas e cardíacas.
Principais tipos de cirurgias:
Colecistectomia – remoção da vesícula biliar;
Apendicectomia – retirada do apêndice inflamado ou infectado;
Colectomia – remoção parcial ou total do intestino grosso;
Gastrectomia – remoção parcial ou completa do estômago;
Esofagectomia – remoção de parte do esôfago;
Gastroplastia – também conhecida como cirurgia bariátrica, destinada à redução do estômago para o tratamento da obesidade;
Abdominoplastia – procedimento estético para retirada do excesso de pele e gordura na região abdominal.
Com base nas informações apresentadas, fica evidente que, apesar dos avanços nos cuidados pré-operatórios, as complicações no pós-operatório continuam sendo um grande desafio, especialmente as pulmonares. Essas complicações podem aumentar significativamente a morbimortalidade, especialmente em cirurgias torácicas e abdominais, exigindo estratégias eficazes para minimizar seus impactos.
A adoção de intervenções como a fisioterapia precoce tem se mostrado benéfica para a recuperação dos pacientes, ajudando a reduzir variações na função pulmonar e na força muscular respiratória. Além disso, compreender os fatores de risco individuais e os desafios específicos de cada procedimento cirúrgico é essencial para otimizar os cuidados e melhorar os desfechos clínicos. Dessa forma, aprimorar protocolos de prevenção e assistência no pós-operatório é fundamental para garantir uma recuperação mais segura e eficaz aos pacientes submetidos a intervenções cirúrgicas.
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023
Fisioterapia Respiratória: Exames, Manobras e Benefícios
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