Porção torácica: o disco nesta região é um sexta do corpo, o que limita a mobilidade. Nas facetas laterais dos corpos, posterior, encontram-se as superfícies articulares, onde as costelas iram se inserir. As superfícies articulares aqui são arredondadas e planas.
As superiores voltam-se para trás e as inferiores para frente, permitindo os movimentos de flexão, extensão e inclinação lateral. Os processos espinhosos são mais alongados, e muito oblíquos para baixo (exceção T11 e T12) limitando o movimento de hiperextensão. Os processos transversos tem comprimentos variados (mais longos de cima para baixo). A maior particularidade desta região é a formação da caixa torácica, composta pelas vértebras torácicas, costelas e esterno. Não será enfocado aqui o estudo da costela, deixando este conjunto para melhor discussão no futuro próximo, mas vale ressaltar que o movimento que as costelas fazem. Elas articulam com a coluna realizando um movimento que se assemelha a alça de um balde, o que modifica o diâmetro do gradil costal, permitindo assim a inspiração e a expiração.
Outro fator importante é que os movimentos das costelas estão atrelados ao da coluna torácica. Quando se realiza flexão torácica as costelas fecham anteriormente e na extensão elas se abrem. Nas inclinações, no lado convexo, largam-se os espaços intercostais, oposto do lado côncavo (diminuição). E por fim, nas rotações, retrocede a costela do lado para o qual se produz a rotação e avança a do lado oposto.
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