sexta-feira, 31 de março de 2017

Avanços nas Técnicas de Imagem: Como a Tecnologia Revoluciona o Diagnóstico Médico

As técnicas de imagem têm revolucionado a medicina, aprimorando tanto o diagnóstico quanto o tratamento de diversas doenças, além de aprofundar a compreensão sobre o funcionamento do corpo humano. Esses métodos permitem visualizar estruturas internas sem a necessidade de procedimentos invasivos, tornando-se essenciais na prática clínica moderna.

O raio-X, uma das técnicas mais antigas e amplamente utilizadas, proporciona imagens detalhadas de estruturas densas, como ossos e alguns tipos de tumores. Sua aplicação vai desde a identificação de fraturas até a detecção de infecções pulmonares e problemas dentários.

Além disso, substâncias radioativas conhecidas como radioisótopos são empregadas na medicina nuclear para acompanhar o percurso de determinados compostos no organismo. Esse método é útil na avaliação do funcionamento de órgãos como a tireoide, o coração e os rins, permitindo diagnósticos mais precisos e monitoramento de doenças metabólicas.

A ultrassonografia, por sua vez, utiliza ondas sonoras de alta frequência para gerar imagens em tempo real de órgãos e tecidos. Essa técnica é amplamente usada na obstetrícia para monitorar o desenvolvimento fetal, além de auxiliar no diagnóstico de problemas abdominais, cardíacos e musculoesqueléticos.

Técnicas mais sofisticadas combinam diferentes abordagens, como raios-X, radioisótopos e campos magnéticos, juntamente com análise computadorizada para melhorar a qualidade das imagens. A tomografia computadorizada (TC) cria imagens detalhadas de cortes transversais do corpo, sendo crucial para a identificação de hemorragias cerebrais, tumores e anomalias vasculares. Já a tomografia por emissão de pósitrons (PET) é essencial na oncologia, pois ajuda a detectar o metabolismo das células cancerígenas, permitindo a localização de tumores e metástases.

A ressonância magnética (RM) destaca-se por sua capacidade de gerar imagens de alta definição e contraste, especialmente de tecidos moles, como o cérebro, músculos e articulações. Diferente da TC, que usa radiação ionizante, a RM utiliza campos magnéticos e ondas de rádio, tornando-a uma opção mais segura para certos pacientes.

Além dessas tecnologias, a endoscopia permite a visualização direta de órgãos internos por meio de um tubo flexível equipado com uma câmera. Esse exame é amplamente utilizado para investigar problemas no trato digestivo, como úlceras e inflamações, e também possibilita a realização de biópsias e pequenas intervenções cirúrgicas.

Com o avanço da tecnologia, novas modalidades de imagem continuam sendo desenvolvidas, como a inteligência artificial aplicada à análise de exames, permitindo diagnósticos mais rápidos e precisos. O futuro da medicina diagnóstica caminha para técnicas cada vez mais seguras, detalhadas e acessíveis, revolucionando a forma como doenças são identificadas e tratadas.

quinta-feira, 30 de março de 2017

Radio

RÁDIO

É o osso lateral do antebraço. É o mais curto dos dois ossos do antebraço. Articula-se proximalmente com o úmero e a ulna e distalmente com os ossos do carpo e a ulna. Apresenta duas epífises e uma diáfise.

ossos da mão


É constituído por 5 ossos metacarpianos que são numerados no sentido látero-medial em I, II, III, IV e V e correspondem aos dedos da mão. Considerados ossos longos, apresentam uma epífise proximal que é a base, uma diáfise (corpo) e uma epífise distal que é a cabeça.

terça-feira, 28 de março de 2017

Ulna

ULNA

É o osso medial do antebraço. Articula-se proximalmente com o úmero e o rádio e distalmente apenas com o rádio. É um osso longo que apresenta duas epífises e uma diáfise.

segunda-feira, 27 de março de 2017

O Corpo Humano: Organização, Função e Saúde

  O corpo humano é uma estrutura altamente organizada, composta por múltiplas partes que trabalham de maneira coordenada para garantir a vida e o funcionamento adequado do organismo. Essa complexa engenharia biológica não se limita à soma de suas partes, mas sim à interação harmoniosa entre elas, formando sistemas interdependentes e especializados.

Para que todas as funções vitais sejam executadas com precisão, o corpo humano é estruturado em doze sistemas orgânicos, cada um responsável por tarefas específicas que garantem o equilíbrio interno e a sobrevivência. Dentro desses sistemas, os órgãos trabalham em conjunto para desempenhar funções essenciais, como a captação de oxigênio, a digestão dos alimentos, a circulação de substâncias pelo sangue e a proteção contra agentes invasores.

Cada órgão é composto por diferentes tipos de tecidos, que se especializam em funções distintas:

Tecido nervoso – responsável pela transmissão de impulsos elétricos e pelo processamento de informações no cérebro e na medula espinhal.

Tecido muscular – permite os movimentos do corpo, sendo dividido em músculo esquelético (voluntário), cardíaco (presente no coração) e liso (encontrado nos órgãos internos).

Tecido conjuntivo – fornece suporte estrutural e inclui ossos, cartilagens, tendões, ligamentos, colágeno e elastina.

Tecido epitelial – reveste as superfícies externas e internas do corpo, formando a pele e as membranas que protegem órgãos e cavidades.


A base fundamental de todos esses tecidos são as células, que totalizam aproximadamente 60 trilhões no organismo humano. Essas unidades microscópicas estão em constante atividade, se renovando e interagindo para manter o equilíbrio do corpo, garantindo sua manutenção, crescimento e defesa contra agentes nocivos.




Sistemas Orgânicos: A Organização da Vida

Os sistemas orgânicos do corpo humano são projetados para solucionar os desafios da sobrevivência e da adaptação ao ambiente. Cada sistema desempenha funções indispensáveis, trabalhando de forma interligada para que o organismo funcione corretamente.

Principais sistemas do corpo humano

Sistema esquelético – formado pelos ossos e articulações, fornece sustentação ao corpo, protege órgãos vitais e auxilia na produção de células sanguíneas na medula óssea.

Sistema muscular – composto pelos músculos esqueléticos, lisos e cardíaco, possibilita os movimentos do corpo, a postura e até mesmo o funcionamento de órgãos internos.

Sistema circulatório – responsável pelo transporte de sangue, oxigênio, nutrientes e resíduos metabólicos por meio do coração e dos vasos sanguíneos.

Sistema respiratório – garante a captação de oxigênio e a eliminação do dióxido de carbono por meio dos pulmões e das vias respiratórias.

Sistema digestório – processa os alimentos, absorve nutrientes e elimina resíduos por meio de órgãos como o estômago, intestino e fígado.

Sistema nervoso – formado pelo cérebro, medula espinhal e nervos, coordena todas as funções do organismo e responde a estímulos externos e internos.

Sistema endócrino – regula funções metabólicas e hormonais através de glândulas como a hipófise, tireoide e suprarrenais.

Sistema excretor (ou urinário) – filtra o sangue, elimina toxinas e mantém o equilíbrio de líquidos e sais no organismo por meio dos rins e da bexiga.

Sistema imunológico – protege o corpo contra infecções, vírus e bactérias, utilizando células de defesa como os leucócitos.

Sistema reprodutor – garante a reprodução e a continuidade da espécie, possuindo estruturas específicas nos sexos masculino e feminino.

Sistema linfático – transporta líquidos corporais, auxilia na defesa imunológica e na drenagem de substâncias.

Sistema tegumentar – composto pela pele, pelos e unhas, protege o organismo contra agentes externos e regula a temperatura corporal.


Esses sistemas não atuam de forma isolada. Eles são interdependentes, ou seja, dependem uns dos outros para funcionar adequadamente. Por exemplo, o sistema circulatório transporta oxigênio e nutrientes para os músculos, que, por sua vez, necessitam do suporte do esqueleto para gerar movimento. O sistema nervoso controla essas ações, enquanto o sistema imunológico protege todos os outros contra agentes infecciosos.

Graças à perfeita integração entre essas estruturas e sistemas, o corpo humano se mantém vivo, forte e adaptável às mudanças do ambiente, demonstrando a incrível complexidade da vida.

sábado, 25 de março de 2017

Sistema Esquelético

  Os seres humanos precisam de uma estrutura corporal que permita movimento ao mesmo tempo em que fornece suporte e proteção os musculos e os órgãos internos moles. O esqueleto é uma estrutura arquitetural - uma montagem versátil de 206 ossos.
  Cada um  é um órgão vivo, uma combinação de tecido ósseo e outros componentes. Em termos anatômicos , o esqueleto apresenta duas regiões : axial e pendicular. O esqueleto axial inclui o crânio, a coluna vertebral e a caixa torácica. Entre os ossos do esqueleto apendicular estão os dois membros e das cinturas escapular e pélvica.
  Visto que a forma geral de um osso é compativel com sua função, os ossos tem vários tamanhos e quatro formatos básicos: longos, curtos,  chatos e irregulares. Os fêmures  são os responsáveis pela sustentação do peso total do corpo .Assim, ambos são grandes e sólidos  se comparados aos minusculos ossos da orelha média.

Úmero

ÚMERO

É o maior e mais longo osso do membro superior. Articula-se com a escápula na articulação do ombro e com o rádio e a ulna na articulação do cotovelo. Apresenta duas epífises e uma diáfise.

Biomecânica do Esterno: Como Esse Osso Influencia a Respiração?




O esterno é um osso chato, com formato semelhante à letra "T" maiúscula, localizado na região anterior do tórax. Ele é composto por três partes: manúbrio, corpo e apófise xifoide.

As articulações do esterno permitem a conexão com outras estruturas ósseas e cartilaginosas, possibilitando movimentos essenciais para a respiração. O manúbrio se articula com as clavículas através da articulação esternoclavicular, que permite movimentos do ombro. Já a junção entre o manúbrio e o corpo do esterno forma a articulação manubrioesternal, também conhecida como ângulo do esterno, que pode apresentar mobilidade variável. A apófise xifoide se liga ao corpo do esterno por meio da articulação xifoesternal, geralmente ossificada na idade adulta.

As sete primeiras costelas, chamadas de costelas verdadeiras, se conectam diretamente ao esterno por meio das articulações esternocostais, que envolvem cartilagens costais. As três seguintes, conhecidas como costelas falsas, ligam-se entre si por cartilagens antes de se unirem ao esterno. As duas últimas costelas, denominadas costelas flutuantes, não possuem conexão direta com o esterno. Na parte posterior do tórax, todas as costelas se articulam com as vértebras torácicas por meio das articulações costovertebrais.

O esterno, juntamente com a caixa torácica e a musculatura associada, desempenha um papel fundamental no processo respiratório, auxiliando os movimentos de inspiração e expiração. Suas articulações conferem flexibilidade à caixa torácica, permitindo a expansão e contração necessárias para a ventilação pulmonar.



segunda-feira, 20 de março de 2017

Escápula

escápulaespádua ou omoplata é um osso grande, par e chato, localizado na porção póstero-superior do tórax, que juntamente com a clavícula forma a cintura escapular ou espádua, permitindo a união de cada membro superior ao tronco. É classificado como osso plano(chato) e tem uma parte translúcida.

clavícula

sexta-feira, 17 de março de 2017

sacral


Porção sacral: é formada pela fusão de cinco vértebras reconhecíveis. Sua face pélvica é côncava, possuindo no centro linhas transversais que delimitam os espaços onde estariam os discos vertebrais.

Ossos da parte lombar da coluna vertebral

Porção lombar: o disco possui um terço do tamanho do corpo o que confere mobilidade. Os corpos são volumosos, de corte ovular e côncavos atrás.

toracica


Porção torácica: o disco nesta região é um sexta do corpo, o que limita a mobilidade. Nas facetas laterais dos corpos, posterior, encontram-se as superfícies articulares, onde as costelas iram se inserir. As superfícies articulares aqui são arredondadas e planas.

axis

O áxis (C2) se assemelha mais as demais vértebras cervicais. Particularidades são possuir de cada lado do corpo uma superfície convexa que corresponde à parte inferior lateral do Atlas. E em cima do corpo há o processo odontóide, que funciona como um pivô. O movimento entre C1 e C2 ocorre pelo apoio de C1 sobre C2 e esta girando sobre o processo odontóide (movimento do não)
ajuda na sustentação do astla

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