A restauração do fluxo sanguíneo para tecidos isquêmicos pode promover a restauração das células, se estas foram lesadas de modo reversível. No entanto, sob certas circunstâncias, quando o fluxo sanguíneo é restaurado para as células que estavam isquêmicas, mas não mortas, a lesão é paradoxalmente exacerbada e prossegue em ritmo acelerado. Como resultado, os tecidos reperfundidos continuam a perder células, além daquelas que foram lesadas irreversivelmente no fim da isquemia.
Esse processo, denominado lesão de isquemia-reperfusão, é clinicamente importante porque contribui para danos no tecido em infartos do miocárdio e cerebrais e em seguida a terapias para restaurar o fluxo sanguíneo . Como ocorre a lesão de reperfusão? A resposta provável é que novos processos lesivos são desencadeados durante a reperfusão, causando a morte de células que, de outro modo, poderiam ter se recuperado.
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Mecanismos da Lesão Celular Isquêmica
A sequência de eventos que acompanha a hipoxia ou isquemia reflete muitas das alterações bioquímicas da lesão celular que foram já descritas. Quando a tensão de oxigênio dentro da célula diminui, ocorre perda da fosforilação oxidativa e diminuição da geração de ATP. A depleção de ATP resulta em falha da bomba de sódio, com perda de potássio, influxo de sódio e água e tumefação celular. Ocorre também influxo de cálcio, com muitos dos seus efeitos deletérios. Há uma perda progressiva de glicogênio e redução da síntese de proteínas. Neste estágio, as consequências funcionais podem ser graves. Por exemplo, o músculo cardíaco cessa a contração dentro de 60 segundos de oclusão coronária. Entretanto, a perda de contratilidade não significa morte celular. Se a hipoxia continuar, a piora da depleção de ATP causará degeneração adicional. O citoesqueleto se dispersa, levando à perda de características ultraestruturais como as microvilosidades e formação de “bolhas” na superfície celular . “Figuras de mielina”, derivadas das membranas celulares em degeneração, podem ser vistas dentro do citoplasma (em vacúolos autofágicos) ou no meio extracelular. Acredita-se que elas sejam resultado de grupos fosfatídeos que promovem a captação e a inserção de água entre as pilhas de lamelas de membranas. ( mais sobre bomba de sodio aqui: http://goldfisio.blogspot.com.br/2017/11/a-atividade-da-bomba-de-sodio.html )
LESÃO ISQUÊMICA E HIPÓXICA
Esse é o tipo mais comum de lesão celular em medicina clínica e tem sido estudado extensamente em humanos, em animais de laboratório e em sistemas de cultura. A hipoxia, que se refere à redução do oxigênio disponível, pode ocorrer em uma variedade de contextos clínicos, descritos anteriormente. Ao contrário, na isquemia o suprimento de oxigênio e nutrientes é diminuído, mais frequentemente como consequência de obstrução mecânica no sistema arterial. Ela também pode ser causada por redução da drenagem venosa. Ao contrário da hipoxia, durante a qual a produção de energia através da glicólise anaeróbica continua, a isquemia também compromete a distribuição de substratos para a glicólise. Assim, nos tecidos isquêmicos, não apenas o metabolismo aeróbico é comprometido, mas a geração de energia anaeróbica também cessa depois que os substratos glicolíticos são exauridos ou quando a glicólise é inibida pelo acúmulo de metabólitos que normalmente poderiam ser removidos pelo fluxo sanguíneo. Por esta razão, a isquemia tende a causar lesão celular e tecidual mais rápida e intensa que a hipoxia na ausência de isquemia
Colágeno
O colágeno é a proteína mais comum no mundo animal, constituindo o arcabouço extracelular para todos os organismos multicelulares. Sem o colágeno, o ser humano seria reduzido a um aglomerado de células, semelhante ao “Blob” (o “horror gelatinoso do espaço” famoso, em filme da década de 1950), interconectado por alguns neurônios. Atualmente, são conhecidos 27 tipos diferentes de colágenos, codificados por 41 genes dispersos em pelo menos 14 cromossomos 72 . Cada colágeno é composto de três cadeias que formam um trímero na forma de hélice tripla. O polipeptídeo é caracterizado por uma sequência que se repete, na qual a glicina está na terceira posição (Gly-X-Y, em que X e Y podem ser qualquer outro aminoácido que não cisteína ou triptofano) e contém os aminoácidos especializados 4hidroxiprolina e hidroxilisina. Os resíduos de prolina na posição Y são hidroxilados para produzir hidroxiprolina, que estabiliza a hélice tripla. Os tipos I, II, III, V e XI são os colágenos fibrilares, nos quais o domínio da tripla hélice é ininterrupto por mais de 1.000 resíduos; essas proteínas são encontradas nas estruturas fibrilares extracelulares. Os colágenos tipo IV possuem domínios longos da tripla hélice, porém interrompidos, e formam bainhas em vez de fibrilas, constituindo os principais componentes da membrana basal, em associação com a laminina. Um outro colágeno com domínio de tripla hélice longo e interrompido (tipo VII) forma as fibrilas de ancoragem entre algumas estruturas epiteliais e mesenquimais, como na epiderme e derme. Outros colágenos, ainda, são transmembrana e podem auxiliar também a ancoragem de estruturas epidérmicas e dérmicas.
DANOS MITOCONDRIAIS
As mitocôndrias são os fornecedores celulares de energia de sustentação da vida na forma de ATP, mas são também componentes críticos na lesão e morte celulares. As mitocôndrias podem ser danificadas por aumentos de Ca2+ citosólico, por espécies reativas de oxigênio (discutidas adiante) e privação de oxigênio, sendo sensíveis a virtualmente todos os estímulos nocivos, incluindo hipoxia e toxinas. Além disso, mutações nos genes mitocondriais são a causa de algumas doenças herdadas . Há duas consequências principais dos danos mitocondriais: A lesão mitocondrial frequentemente resulta na formação de um canal de alta condutância na membrana mitocondrial, chamado de poro de transição de permeabilidade mitocondrial. A abertura desse canal leva à perda do potencial de membrana da mitocôndria, resultando em falha na fosforilação oxidativa e depleção progressiva de ATP, culminando na necrose da célula. Um dos componentes estruturais do poro de transição de permeabilidade mitocondrial é a proteína ciclofilina D, que é um alvo da droga imunossupressora ciclosporina (usada para impedir rejeição do enxerto). Em alguns modelos experimentais de isquemia, a ciclosporina reduz a lesão impedindo a abertura do poro de transição de permeabilidade mitocondrial – um modelo interessante de terapia orientada molecularmente para lesão celular (embora seu valor clínico não esteja estabelecido).
A atividade da bomba de sódio
A atividade da bomba de sódio na membrana plasmática dependente de energia (Na+, K+ATPase ouabaína-sensível) é reduzida. A falha deste sistema de transporte leva à entrada de sódio e sua acumulação dentro das células e difusão do potássio para fora. O ganho final de soluto é acompanhado por um ganho isosmótico de água, causando tumefação celular e dilatação do RE. O metabolismo de energia celular é alterado.
A depleção de ATP
A depleção de ATP e a redução de síntese de ATP são frequentemente associadas com lesão isquêmica e química (tóxica). O ATP é produzido de duas maneiras. A principal via nas células mamíferas é a fosforilação oxidativa do difosfato de adenosina, em uma reação que leva à redução do oxigênio pelo sistema de transferência de elétrons das mitocôndrias. A segunda é a via glicolítica, que pode gerar ATP na ausência do oxigênio usando glicose derivada dos líquidos corporais ou da hidrólise do glicogênio. As principais causas de depleção de ATP são a redução do suprimento de oxigênio e nutrientes, danos mitocondriais e a ação de algumas toxinas (p. ex., cianeto). Os tecidos com maior capacidade glicolítica (p. ex., fígado) são capazes de sobreviver à perda de oxigênio e à diminuição da fosforilação oxidativa melhor do que os tecidos com capacidade limitada para a glicólise (p. ex., cérebro).
necrose fibrinoide
A necrose fibrinoide é uma forma especial de necrose geralmente observada nas reações imunes que envolvem os vasos sanguíneos. Esse padrão de necrose ocorre tipicamente quando complexos de antígenos e anticorpos são depositados nas paredes das artérias. Os depósitos desses “imunocomplexos”, em combinação com a fibrina que tenha extravasado dos vasos, resulta em uma aparência amorfa e róseo-brilhante, pela coloração de H&E, conhecida pelos patologistas como “fibrinoide” (semelhante à fibrina). As vasculites imunologicamente mediadas, nas quais esse tipo de necrose é observado, são descritas no Necrose fibrinoide na artéria. A parede da artéria mostra área circunferencial de necrose, rósea-brilhante, com inflamação (núcleos escuros dos neutrófilos)
necrose gordurosa
A necrose gordurosa é um termo bem estabelecido no vocabulário médico mas que na verdade não denota um padrão específico de necrose. Particularmente, ela se a refere áreas focais de destruição gordurosa, tipicamente resultantes da liberação de lipases pancreáticas ativadas na substância do pâncreas e na cavidade peritoneal. Isto ocorre na emergência abdominal calamitosa, conhecida como pancreatite aguda . Nesse distúrbio, as enzimas pancreáticas escapam das células acinares e liquefazem as membranas dos adipócitos do peritônio. As enzimas liberadas dividem os ésteres de triglicerídeos contidos
dentro dessas células. Os ácidos graxos liberados combinam-se com o cálcio, produzindo áreas brancas gredosas macroscopicamente visíveis (saponificação da gordura), que permitem ao cirurgião e ao patologista identificarem as lesões . Ao exame histológico, os focos de necrose exibem contornos sombreados de adipócitos necróticos, com depósitos de cálcio basofílicos, circundados por uma reação inflamatória
dentro dessas células. Os ácidos graxos liberados combinam-se com o cálcio, produzindo áreas brancas gredosas macroscopicamente visíveis (saponificação da gordura), que permitem ao cirurgião e ao patologista identificarem as lesões . Ao exame histológico, os focos de necrose exibem contornos sombreados de adipócitos necróticos, com depósitos de cálcio basofílicos, circundados por uma reação inflamatória
necrose liquefativa
A necrose liquefativa, ao contrário da necrose de coagulação, é caracterizada pela digestão das células mortas, resultando na transformação do tecido em uma massa viscosa líquida. É observada em infecções bacterianas focais ou, ocasionalmente, nas infecções fúngicas, porque os micróbios estimulam o acúmulo de leucócitos e a liberação de enzimas dessas células. O material necrótico é frequentemente amarelo cremoso devido à presença de leucócitos mortos e é chamado de pus. Por razões desconhecidas, a morte por hipoxia de células dentro do sistema nervoso central com frequência se manifesta como necrose liquefativa
NECROSE
O aspecto morfológico da necrose resulta da desnaturação de proteínas intracelulares e da digestão enzimática das células lesadas letalmente (células colocadas imediatamente em fixadores estão mortas, mas não necróticas). As células necróticas são incapazes de manter a integridade da membrana e seus conteúdos sempre extravasam, um processo que pode iniciar inflamação no tecido circundante. As enzimas que digerem a célula necrótica são derivadas dos lisossomos das próprias células que estão morrendo ou dos lisossomos dos leucócitos que são recrutados como parte da reação inflamatória. A digestão dos conteúdos celulares e a resposta do hospedeiro podem levar horas para se desenvolver e, portanto, não haveria alterações detectáveis nas células se, por exemplo, um infarto miocárdico causasse morte súbita. A única evidência circunstancial poderia ser a oclusão de uma artéria coronária. A primeira evidencia histológica de necrose miocárdica aparece 4 a 12 horas depois. No entanto, devido à perda da integridade da membrana plasmática, as enzimas e proteínas específicas do coração são rapidamente liberadas do músculo necrótico, podendo ser detectadas no sangue a partir de 2 horas após a necrose das células miocárdicas.
Morfologia
Os mucopolissacarídeos acumulados são geralmente encontrados em células fagocíticas mononucleadas, células endoteliais, células musculares da íntima e fibroblastos em todo o corpo. Os locais comuns envolvidos, são, portanto, o baço, o fígado, a medula óssea, os linfonodos, os vasos sanguíneos e o coração. Microscopicamente, as células afetadas estão distendidas e possuem citoplasmas aparentemente transparentes, o que deixa essas células com aspecto de balão. Sob o microscópio eletrônico, o citoplasma transparente pode ser visualizado como numerosos pequenos vacúolos. Esses vacúolos são lisossomos dilatados contendo um material finamente granular positivo ao ácido periódico de Schiff que pode ser identificado bioquimicamente como mucopolissacarídeos. Alterações lisossômicas semelhantes são encontradas em neurônios daquelas síndromes caracterizadas pelo envolvimento do sistema nervoso central. Além disso, porém, alguns dos lisossomos nos neurônios são substituídos por corpos zebroides lamelares semelhantes àqueles observados na doença de Niemann-Pick. Hepatoesplenomegalia, deformações esqueléticas, lesões valvulares, depósitos subendoteliais em artérias, particularmente nas artérias coronárias, e lesões no cérebro são aspectos comuns a todas as MPS. Em muitas das síndromes de longa duração, as lesões coronárias subendoteliais causam isquemia do miocárdio. Portanto, infarto do miocárdio e descompensação cardíaca são causas importantes de morte.
Migração do Leucócito através do Endotélio
O próximo passo no processo de recrutamento do leucócito é a migração dos leucócitos através do endotélio, chamada de transmigração ou diapedese. A transmigração dos leucócitos ocorre principalmente nas vênulas pós-capilares. As quimiocinas agem nos leucócitos aderentes e estimulam as células a migrarem através dos espaços interendoteliais em direção ao gradiente de concentração químico, que é em direção ao local da injúria ou infecção onde as quimiocinas estão sendo produzidas. 23 Várias moléculas de adesão presentes nas junções intercelulares entre as células endoteliais estão envolvidas na migração dos leucócitos. Essas moléculas incluem um membro da superfamília de imunoglobulinas chamado de PECAM-1 (molécula de adesão de célula endotelial e plaqueta) ou CD3124 e várias moléculas de adesão juncional25 Após atravessar o endotélio, os leucócitos penetram na membrana basal, provavelmente pela secreção de colagenases, e entram no tecido extravascular. As células migram então em direção ao gradiente quimiotático criado pelas quimiocinas e se acumulam no local extravascular. No tecido conjuntivo, os leucócitos são capazes de aderir à matriz extracelular devido às integrinas e à ligação de CD44 às proteínas da matriz. Então, os leucócitos são retidos no local onde eles são necessários.
Adesão do Leucócito ao Endotélio
Adesão do Leucócito ao Endotélio. No sangue que flui normalmente nas vênulas, as hemácias estão confinadas à coluna axial central, deslocando os leucócitos em direção à parede do vaso. Devido ao fluxo sanguíneo se lentificar no princípio da inflamação (estase), as condições hemodinâmicas mudam (o estresse de cisalhamento na parede do vaso diminui) e mais leucócitos assumem uma posição periférica ao longo da superfície endotelial.
REAÇÕES DOS LEUCÓCITOS NA INFLAMAÇÃO
Como mencionado anteriormente, uma função crítica da inflamação é a de entregar leucócitos ao local da injúria e ativar os leucócitos para eliminar os agentes agressores. Os leucócitos mais importantes nas reações inflamatórias crônicas são aqueles capazes de fagocitar, chamados de neutrófilos e macrófagos. Esses leucócitos ingerem e destroem bactérias e outros micróbios e eliminam o tecido necrótico e substâncias estranhas. Os leucócitos também produzem fatores de crescimento que ajudam no reparo. O preço que é pago pela potência defensiva dos leucócitos é que, quando fortemente ativados, eles podem induzir dano tecidual e prolongar a inflamação, porque os produtos dos leucócitos que destroem os micróbios e tecidos necróticos também podem danificar os tecidos normais do hospedeiro. Os processos envolvendo os leucócitos na inflamação consistem em: seu recrutamento do sangue para dentro dos tecidos extravasculares, reconhecimento dos micróbios e tecidos necróticos, e remoção do agente agressor
REAÇÕES DOS VASOS SANGUÍNEOS NA INFLAMAÇÃO AGUDA
Na inflamação, os vasos sanguíneos passam por uma série de mudanças que são destinadas a maximizar o movimento de proteínas plasmáticas e células circulantes para fora da circulação e para dentro do local da infecção ou injúria. O escape de fluidos, proteínas e células sanguíneas do sistema vascular para dentro do tecido intersticial ou cavidades corporais é conhecido como exsudação. O exsudato é o fluido extravascular que tem uma alta concentração proteica, contém restos celulares e tem uma alta gravidade específica. Sua presença indica um aumento na permeabilidade normal dos pequenos vasos sanguíneos em uma área de injúria e, portanto, uma reação inflamatória. Em contraste, um transudato é um fluido com baixo conteúdo proteico (a maior parte do qual é albumina), pouco ou nenhum material celular e baixa gravidade específica. Ele é essencialmente um ultrafiltrado de plasma sanguíneo que resulta de desbalanço osmótico ou hidrostático ao longo da parede do vaso sem um aumento na permeabilidade vascular. O edema denota um excesso de fluido no tecido intersticial ou cavidades serosas; ele pode ser ou um exsudato ou um transudato. O pus, um exsudato purulento, é um exsudato inflamatório rico em leucócitos (principalmente neutrófilos), restos de células mortas e, em muitos casos, micróbios.
ESTÍMULOS PARA A INFLAMAÇÃO AGUDA
As reações inflamatórias agudas podem ser disparadas por uma variedade de estímulos: Infecções (bacteriana, viral, fúngica, parasítica) e toxinas microbianas estão entre as causas clinicamente importantes mais comuns da inflamação. Os mamíferos possuem muitos mecanismos que sentem a presença de micro-organismos. Dentre os receptores mais importantes para os produtos microbianos estão a família de receptores do tipo Toll (TLRs), chamados depois de proteína Toll de Drosophila, e vários receptores citoplasmáticos, que podem detectar bactérias, vírus e fungos . A ocupação desses receptores dispara vias de sinalização que estimulam a produção de vários mediadores.
A inflamação aguda
A inflamação aguda é uma rápida resposta do hospedeiro que serve para levar leucócitos e proteínas do plasma, tais como anticorpos, para os locais de infecção ou tecido injuriado. A inflamação aguda tem três principais componentes: (1) alterações no calibre vascular que levam a um aumento no fluxo sanguíneo; (2) mudanças estruturais na micro-vasculatura que permitem que as proteínas do plasma e os leucócitos saiam da circulação e (3) emigração de leucócitos da microcirculação, seu acúmulo no foco da injúria e sua ativação para eliminar o agente agressor. As principais manifestações locais da inflamação aguda, comparadas ao normal. (1) Dilatação vascular e aumento no fluxo sanguíneo (causando eritema e calor); (2) extravasamento e deposição extravascular de fluido plasmático e proteínas (edema); (3) emigração e acúmulo de leucócitos no local da injúria
Visão Geral da Inflamação
Essencial para a sobrevivência dos organismos é sua habilidade para ficar livre dos tecidos danificados ou necróticos e invasores estranhos, tais como os micro-organismos. A resposta do hospedeiro que executa esses objetivos é chamada de inflamação. Esta é uma resposta fundamentalmente protetora, destinada a livrar os organismos tanto da causa inicial da injúria celular (p. ex., micro-organismos, toxinas) quanto das consequências de tal injúria (p. ex., células e tecidos necróticos). Sem a inflamação, as infecções poderiam passar despercebidas, ferimentos poderiam nunca cicatrizar e os tecidos injuriados poderiam ficar com permanentes feridas infeccionadas. Na prática médica, a importância da inflamação é que ela pode, algumas vezes, ser inapropriadamente iniciada ou fracamente controlada e é então a causa de injúria tecidual em muitas desordens. A inflamação é uma reação complexa em tecidos que consiste principalmente nas respostas dos vasos sanguíneos e leucócitos. As principais defesas do organismo contra invasores estranhos são as proteínas plasmáticas e os leucócitos circulantes (células brancas sanguíneas), assim como os fagócitos teciduais, que são derivados de células circulantes. A presença de proteínas e leucócitos no sangue dá a eles a habilidade de alcançarem qualquer local onde eles possam ser necessários. Devido aos invasores como micro-organismos e células necróticas estarem tipicamente presentes nos tecidos, fora da circulação, isto resulta no fato de que as células circulantes e as proteínas têm de ser rapidamente recrutadas para estes locais extravasculares.
A calcificação metastática parte 1
A calcificação metastática pode ocorrer em tecidos normais sempre que há hipercalcemia. A hipercalcemia também acentua a calcificação distrófica. Há quatro causas principais de hipercalcemia: (1) aumento da secreção de paratormônio (PTH) com subsequente reabsorção óssea, como no hiperparatireoidismo devido a tumores das paratireoides, e secreção ectópica de proteína relacionada ao PTH por tumores malignos destruição de tecido ósseo, decorrente de tumores primários da medula óssea (p. ex., mieloma múltiplo, leucemia) ou metástases esqueléticas difusas (p. ex., câncer de mama), turnover ósseo acelerado (p. ex., doença de Paget) ou imobilização; (3) distúrbios relacionados à vitamina D, incluindo intoxicação por vitamina D, sarcoidose (na qual macrófagos ativam um precursor da vitamina D) e hipercalcemia idiopática da lactância (síndrome de Williams), caracterizada por sensibilidade anormal à vitamina D e (4) insuficiência renal, que causa retenção de fosfato, levando ao hiperparatireoidismo secundário. Causas menos comuns incluem intoxicação por alumínio, que ocorre em pacientes sob diálise renal crônica, e na síndrome do leite-álcali, que resulta da ingestão excessiva de cálcio e antiácidos absorvíveis como o leite ou carbonato de cálcio.
Na patogenia
Na patogenia da calcificação distrófica, a via comum final é a formação de mineral fosfato de cálcio cristalino na forma de uma apatita semelhante à hidroxiapatita do osso. Acredita-se que nas células o cálcio esteja concentrado em vesículas ligadas à membrana por um processo que é iniciado pela lesão da membrana e que possui várias etapas: (1) o íon cálcio liga-se aos fosfolipídios presentes na membrana da vesícula; (2) fosfatases associadas à membrana geram grupos de fosfato, que se ligam ao cálcio; (3) o ciclo de ligação de cálcio e fosfato é repetido, elevando as concentrações locais e produzindo um depósito perto da membrana e (4) ocorre uma alteração estrutural no arranjo dos grupos de cálcio e fosfato, gerando um microcristal, que pode, então, propagar-se e levar a mais deposição de cálcio. Embora a calcificação distrófica possa ser simplesmente um sinal de alerta de lesão celular prévia, com frequência causa uma disfunção do órgão. Este é o caso na doença valvular calcificada e aterosclerose, como ficará claro na discussão adicional dessas doenças.
calcificação patológica
A calcificação patológica é a deposição tecidual anormal de sais de cálcio, juntamente com quantidades menores de ferro, magnésio e outros minerais. Há duas formas de calcificação patológica. Quando o depósito ocorre localmente em tecidos que estão morrendo, é conhecido como calcificação distrófica; ocorre a despeito de níveis séricos normais de cálcio e na ausência de perturbações no metabolismo do cálcio. Em contraste, o depósito de sais de cálcio em tecidos normais é conhecido como calcificação metastática, e quase sempre resulta de hipercalcemia secundária a algum distúrbio do metabolismo do cálcio
Pigmentos
Pigmentos são substâncias coloridas, algumas das quais são constituintes normais das células (p. ex., melanina), enquanto outros são anormais e acumulam-se nas células somente sob circunstâncias especiais. Podem ser exógenos, provenientes de fora do corpo, ou endógenos, sintetizados dentro do próprio corpo. Pigmentos Exógenos O pigmento exógeno mais comum é o carbono (poeira de carvão), um poluente do ar ubíquo da vida urbana. Quando inalado, é assimilado pelos macrófagos dentro dos alvéolos e, então, transportado através dos canais linfáticos para linfonodos regionais na região traqueobrônquica. O acúmulo desse pigmento escurece os tecidos dos pulmões (antracose) e os linfonodos envolvidos. Nos mineiros de carvão, os agregados de poeira de carvão podem induzir uma reação fibroblástica, ou até mesmo enfisema, e, assim, causar uma doença pulmonar grave conhecida como pneumoconiose do trabalhador de carvão. A tatuagem é uma forma de pigmentação exógena localizada da pele.
Tipos de Enfisema
Tipos de Enfisema. O enfisema é classificado de acordo com sua distribuição anatômica no lóbulo. Você deve lembrar que o lóbulo é um agrupamento de ácinos, as unidades respiratórias terminais. Embora o termo enfisema algumas vezes seja aplicado irrestritamente a diversas condições, existem quatro tipos principais: (1) centroacinar, (2) pan-acinar, (3) parasseptal e (4) irregular. Destes, apenas os dois primeiros causam uma obstrução clinicamente significativa do fluxo aéreo . O enfisema centroacinar é muito mais comum que a forma pan-acinar, constituindo mais de 95% dos casos
formas prototípicas
Em suas formas prototípicas, estes distúrbios individuais – enfisema, bronquite crônica, asma e bronquiectasia – possuem características anatômicas e clínicas distintas . Enfisema e bronquite crônica frequentemente são consideradas como um único grupo e referidas como doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), uma vez que muitos pacientes apresentam características sobrepostas de lesões tanto em nível acinar (enfisema) quanto em nível brônquico (bronquite), quase certamente porque um gatilho extrínseco – o cigarro – é comum a ambas. Além disso, atualmente sabemos que a doença de pequenas vias aéreas, uma variante da bronquiolite crônica, contribui para a obstrução tanto no enfisema quanto na bronquite crônica. 11 Embora a asma seja distinguida da bronquite crônica e do enfisema pela presença de um broncoespasmo reversível, alguns pacientes com asma típica sob outros aspectos também desenvolvem um componente irreversível . Inversamente, alguns pacientes com DPOC típica sob outros aspectos apresentam um componente reversível. É comum rotular esses pacientes na prática clínica como portadores de DPOC/asma. Em um estudo recente, foi constatado que a sobreposição entre esses três distúrbios é substancial
granuloma piogênico
O granuloma piogênico é uma lesão pedunculada altamente vascularizada, que, em geral, ocorre na gengiva de crianças, jovens e é bastante comum também em mulheres grávidas (tumor gravídico). A superfície da lesão é tipicamente ulcerada, com uma coloração que varia de avermelhada a roxa. Em alguns casos, o crescimento é alarmantemente rápido e causa temor em decorrência da possibilidade de ser um neoplasma maligno. Histopatologicamente, essas lesões demonstram uma proliferação altamente vascular semelhante ao tecido de granulação. Em razão desse quadro histopatológico, os granulomas piogênicos são considerados, por alguns especialistas uma forma de hemangioma capilar. Ou eles regridem, particularmente após a gravidez, ou sofrem maturação fibrosa e podem transformar-se em um fibroma ossificante periférico. O tratamento é a excisão cirúrgica completa da lesão.
O fibroma ossificante periférico é um crescimento relativamente comum da gengiva, que é considerado reativo por natureza e não neoplásico. No entanto, a etiologia da lesão é desconhecida. Alguns podem surgir como resultado da maturação de um granuloma piogênico de longa duração. Com um pico de incidência em jovens e em adolescentes do sexo feminino, os fibromas ossificantes periféricos aparecem como lesões nodulares, vermelhas e ulceradas da gengiva. Eles são, muitas vezes, clinicamente confundidos com granulomas piogênicos. A excisão cirúrgica completa até o periósteo é o tratamento de escolha, uma vez que tais lesões possuem um índice de recorrência de 15% a 20%.
O fibroma ossificante periférico é um crescimento relativamente comum da gengiva, que é considerado reativo por natureza e não neoplásico. No entanto, a etiologia da lesão é desconhecida. Alguns podem surgir como resultado da maturação de um granuloma piogênico de longa duração. Com um pico de incidência em jovens e em adolescentes do sexo feminino, os fibromas ossificantes periféricos aparecem como lesões nodulares, vermelhas e ulceradas da gengiva. Eles são, muitas vezes, clinicamente confundidos com granulomas piogênicos. A excisão cirúrgica completa até o periósteo é o tratamento de escolha, uma vez que tais lesões possuem um índice de recorrência de 15% a 20%.
Rinite Alérgica
Rinite Alérgica. A rinite alérgica (febre do feno) inicia-se por reações de hipersensibilidade a um dentre muitos alérgenos, mais comumente pólen de plantas, fungos, alérgenos animais e ácaros. 34 Ela afeta 20% da população dos Estados Unidos. Como no caso da asma, a rinite alérgica é uma reação imune mediada por IgE com uma resposta de fase inicial e de fase tardia (“Hipersensibilidade Imediata (tipo I)”;. A reação alérgica é caracterizada por um edema evidente da mucosa, vermelhidão e secreção de muco, acompanhados de infiltração leucocitária na qual há proeminência de eosinófilos. Pólipos Nasais. As crises recorrentes de rinite eventualmente podem levar a protrusões focais da mucosa, produzindo os então chamados pólipos nasais, que podem medir de 3 a 4 cm de tamanho. No exame histopatológico esses pólipos consistem em uma mucosa edemaciada com estroma frouxo, frequentemente abrigando glândulas mucosas císticas ou hiperplásicas, e infiltrada com uma variedade de células inflamatórias, que incluem neutrófilos, eosinófilos e plasmócitos e ocasionais agregados linfocitários . Na ausência de infecção bacteriana, o revestimento mucoso desses pólipos está intacto, mas com a cronicidade pode tornar-se ulcerado ou infectado. Quando existem pólipos múltiplos ou grandes, pode haver a invasão das vias aéreas e o impedimento da drenagem dos seios. Ainda que as características dos pólipos nasais apontem para uma etiologia alérgica, muitas pessoas com pólipos nasais não são atópicas, e somente 0,5% dos pacientes atópicos desenvolvem pólipos.
Rinite Infecciosa
Rinite Infecciosa. A rinite infecciosa, uma forma mais elegante de se dizer “resfriado”, em muitas circunstâncias é causada por um ou mais vírus. Os agentes mais comuns são os adenovírus, os ecovírus e os rinovírus. Eles provocam uma descarga catarral familiar a todos e uma péssima notícia para a professora do Jardim de Infância. Durante o estágio inicial agudo, a mucosa nasal fica espessada, edematosa e avermelhada; as cavidades nasais ficam estreitadas; e as conchas nasais alargadas. Essas alterações podem evoluir e produzir uma faringotonsilite concomitante. Uma infecção bacteriana secundária pode intensificar a reação inflamatória e produzir um exsudato mucopurulento, algumas vezes francamente supurativo. Mas, como todos sabem por experiência, essas infecções logo se resolvem – como diz o ditado “em uma semana se tratada, mas em 7 dias se ignorada”.
partes do coração
Valvas cardíacas : As " as cordas do coração ", ou cordas tendíneas , são estabilizadores constituídos por colágeno. Elas mantêm as valvas entre os átrios e os ventrículos fechadas enquanto o sangue é ejetado para uma artéria
Músculo cardíaco: As fibras musculares do coração são conectadas por junções, chamadas de discos intercaladas, são visíveis como linhas . Elas mantem as fibras unidas e promovem as passagens do impulsos nervosos.
Inicio do bombeamento : Os sinais do nó SA atravessam dois átrios em direção ao nó AV. A partir dai, uma rede fibras de Purkinje se estende até a espessa parede que separa os dois ventrículos e, em seguida, se ramifica, distribuindo os sinais por todo o coração.
Veia cava superior: É uma das duas principais veias sistêmicas, ou seja, que vêm do organismo e desaguam no átrio direito do coração. Ela drena o sangue que vem da cabeça e dos membros superiores. Por ela circula sangue venoso, pobre em oxigênio e rico em gás carbônico
Nó sinoatrial (sa): os pequenos agrupamentos de células no nó SA são o marcapasso natural do coração se o nó SA não funcionar adequadamente, marcapasso a bateria podem ser implantados cirurgicamente. Eles emitem sinais elétricos que acionam um ritmo normal de contrações cardíacas
Aorta: Esta é a principal artéria do corpo e pode resistir a uma grande pressão do sangue.
Artéria pulmonar esquerda: Esta artéria transporta sangue podre em oxigênio até o pulmão esquerdo a partir do ventrículo direito.
No tempo certo: Seguindo comandos das células de purkinje, as câmaras cardíacas se contraem de uma forma coordenada que mantem o sangue fluindo regularmente pelo sistema cardiovascular.
Valva pulmonar: É a válvula que separa o ventrículo direito cardíaco do tronco da artéria pulmonar. Se encontra aberta na sístole cardíaca, permitindo a passagem do sangue do ventrículo para a circulação pulmonar.
Artéria coronária direita: Desde artérias coronárias levar sangue ao músculo do coração, qualquer distúrbio ou doença da artéria coronária pode ter implicações sérias, reduzindo o fluxo de oxigênio e nutrientes para o coração, o que pode levar a um ataque cardíaco e, possivelmente, morte
Artéria coronária esquerda: As artérias coronárias direita e esquerda, fontes de suprimento arterial do coração, estão imersas no epicárdio. Originam-se da parte ascendente da aorta
Átrio direito: Átrio direito ou aurícula direita é a cavidade do coração que recebe o sangue venoso (pobre em oxigênio), proveniente da veia cava inferior e veia cava superior. Deságua no ventrículo direito, de quem é separado pela valva tricúspide
Ventrículo esquerdo: O ventrículo esquerdo recebe sangue oxigenado do átrio esquerdo. A principal função do ventrículo esquerdo é bombear sangue para a circulação sistêmica (corpo)
Músculo cardíaco: As fibras musculares do coração são conectadas por junções, chamadas de discos intercaladas, são visíveis como linhas . Elas mantem as fibras unidas e promovem as passagens do impulsos nervosos.
Inicio do bombeamento : Os sinais do nó SA atravessam dois átrios em direção ao nó AV. A partir dai, uma rede fibras de Purkinje se estende até a espessa parede que separa os dois ventrículos e, em seguida, se ramifica, distribuindo os sinais por todo o coração.
Veia cava superior: É uma das duas principais veias sistêmicas, ou seja, que vêm do organismo e desaguam no átrio direito do coração. Ela drena o sangue que vem da cabeça e dos membros superiores. Por ela circula sangue venoso, pobre em oxigênio e rico em gás carbônico
Nó sinoatrial (sa): os pequenos agrupamentos de células no nó SA são o marcapasso natural do coração se o nó SA não funcionar adequadamente, marcapasso a bateria podem ser implantados cirurgicamente. Eles emitem sinais elétricos que acionam um ritmo normal de contrações cardíacas
Aorta: Esta é a principal artéria do corpo e pode resistir a uma grande pressão do sangue.
Artéria pulmonar esquerda: Esta artéria transporta sangue podre em oxigênio até o pulmão esquerdo a partir do ventrículo direito.
No tempo certo: Seguindo comandos das células de purkinje, as câmaras cardíacas se contraem de uma forma coordenada que mantem o sangue fluindo regularmente pelo sistema cardiovascular.
Valva pulmonar: É a válvula que separa o ventrículo direito cardíaco do tronco da artéria pulmonar. Se encontra aberta na sístole cardíaca, permitindo a passagem do sangue do ventrículo para a circulação pulmonar.
Artéria coronária direita: Desde artérias coronárias levar sangue ao músculo do coração, qualquer distúrbio ou doença da artéria coronária pode ter implicações sérias, reduzindo o fluxo de oxigênio e nutrientes para o coração, o que pode levar a um ataque cardíaco e, possivelmente, morte
Artéria coronária esquerda: As artérias coronárias direita e esquerda, fontes de suprimento arterial do coração, estão imersas no epicárdio. Originam-se da parte ascendente da aorta
Átrio direito: Átrio direito ou aurícula direita é a cavidade do coração que recebe o sangue venoso (pobre em oxigênio), proveniente da veia cava inferior e veia cava superior. Deságua no ventrículo direito, de quem é separado pela valva tricúspide
Ventrículo esquerdo: O ventrículo esquerdo recebe sangue oxigenado do átrio esquerdo. A principal função do ventrículo esquerdo é bombear sangue para a circulação sistêmica (corpo)
O que é Morfologia?
Morfologia. A hexosaminidase A está ausente virtualmente de todos os tecidos; portanto, ocorre o acúmulo de gangliosídeo GM2 em muitos tecidos (p. ex., coração, fígado, baço), mas os envolvimentos dos neurônios dos sistemas nervosos autossômico e central e da
retina dominam a manifestação clínica. Ao exame histológico, os neurônios apresentam-se em forma de balão com vacúolos citoplasmáticos, sendo que cada um desses vacúolos representa um lisossomo marcadamente distendido, preenchido com gangliosídeos . As colorações para lipídios como o oil red O e o Sudan black B são positivas. Através do microscópio eletrônico, podem-se visualizar muitos tipos de inclusões citoplasmáticas, sendo as mais proeminentes aquelas em forma de espiral dentro dos lisossomos, que lembram as várias camadas de uma cebola.
Aspectos Clínicos. As crianças afetadas parecem normais ao nascimento, mas começam a manifestar os sinais e sintomas por volta dos 6 meses de idade. As funções motora e mental são implacavelmente deterioradas, começando com falta de coordenação motora, embotamento mental que causa flacidez muscular e cegueira, e demência crescente. Algumas vezes durante o curso da doença, os pontos vermelho-cereja característicos, mas não patognômicos, aparecem na mácula do olho em quase todos os pacientes. Por volta de 12 meses ou 2 anos de idade, os pacientes ficam totalmente em estado vegetativo e morrem com 2 a 3 anos de idade. Foram descritas mais de 100 mutações no gene que codifica a subunidade α; muitas dessas mutações afetam o enovelamento das proteínas. Essas proteínas com enovelamento defeituoso deflagram a resposta celular às “proteínas não enoveladas” (Cap. 1) que leva à apoptose. Esses achados aventaram a possibilidade da utilização de terapias com chaperonas para o tratamento da doença de Tay-Sachs.
retina dominam a manifestação clínica. Ao exame histológico, os neurônios apresentam-se em forma de balão com vacúolos citoplasmáticos, sendo que cada um desses vacúolos representa um lisossomo marcadamente distendido, preenchido com gangliosídeos . As colorações para lipídios como o oil red O e o Sudan black B são positivas. Através do microscópio eletrônico, podem-se visualizar muitos tipos de inclusões citoplasmáticas, sendo as mais proeminentes aquelas em forma de espiral dentro dos lisossomos, que lembram as várias camadas de uma cebola.
Aspectos Clínicos. As crianças afetadas parecem normais ao nascimento, mas começam a manifestar os sinais e sintomas por volta dos 6 meses de idade. As funções motora e mental são implacavelmente deterioradas, começando com falta de coordenação motora, embotamento mental que causa flacidez muscular e cegueira, e demência crescente. Algumas vezes durante o curso da doença, os pontos vermelho-cereja característicos, mas não patognômicos, aparecem na mácula do olho em quase todos os pacientes. Por volta de 12 meses ou 2 anos de idade, os pacientes ficam totalmente em estado vegetativo e morrem com 2 a 3 anos de idade. Foram descritas mais de 100 mutações no gene que codifica a subunidade α; muitas dessas mutações afetam o enovelamento das proteínas. Essas proteínas com enovelamento defeituoso deflagram a resposta celular às “proteínas não enoveladas” (Cap. 1) que leva à apoptose. Esses achados aventaram a possibilidade da utilização de terapias com chaperonas para o tratamento da doença de Tay-Sachs.
O que é Metaplasia?
Metaplasia é uma alteração reversível na qual um tipo celular diferenciado (epitelial ou mesenquimal) é substituído por outro tipo celular. Ela representa uma substituição adaptativa de células sensíveis ao estresse por tipos celulares mais capazes de suportar o ambiente hostil. A metaplasia epitelial mais comum é a colunar para escamosa, como ocorre no trato respiratório em resposta à irritação crônica. Nos fumantes habituais de cigarros, as células epiteliais normais, colunares e ciliadas da traqueia e dos brônquios, são, com frequência, substituídas por células epiteliais escamosas estratificadas. Cálculos nos ductos excretores das glândulas salivares, pâncreas ou ductos biliares podem também causar a substituição do epitélio colunar secretor normal por epitélio escamoso estratificado. A deficiência de vitamina A (ácido retinoico) induz metaplasia escamosa no epitélio respiratório. Em todos esses exemplos, o epitélio escamoso estratificado mais resistente é capaz de sobreviver sob circunstâncias nas quais o epitélio colunar especializado mais frágil teria sucumbido. Entretanto, a mudança para células escamosas metaplásicas tem um preço. Por exemplo, no trato respiratório, embora o revestimento epitelial se torne rígido, os importantes mecanismos de proteção contra infecções – secreção de muco e a ação dos cílios do epitélio colunar – são perdidos. Portanto, a metaplasia epitelial é uma faca de dois gumes e, na maioria das circunstâncias, representa uma alteração não desejada. Além disso, as influências que predispõem à metaplasia, se persistirem, podem iniciar a transformação maligna no epitélio metaplásico. Assim, uma forma comum de câncer no trato respiratório é composta por células escamosas que surgem em áreas de metaplasia do epitélio colunar normal para epitélio escamoso.
O que è Atrofia?
Atrofia é a redução do tamanho de um órgão ou tecido que resulta da diminuição do tamanho e do número de células. A atrofia pode ser fisiológica ou patológica. A atrofia fisiológica é comum durante o desenvolvimento normal. Algumas estruturas embrionárias, como a notocorda e o ducto tireoglosso, sofrem atrofia durante o desenvolvimento fetal. O útero diminui de tamanho logo após o parto, e esta é uma forma de atrofia fisiológica. A atrofia patológica depende da causa básica e pode ser local ou generalizada. As causas comuns de atrofia são: Redução da carga de trabalho (atrofia de desuso). Quando um osso fraturado é imobilizado em um cilindro de gesso ou quando um paciente é restrito a repouso completo no leito, rapidamente sobrevém atrofia dos músculos esqueléticos. A redução inicial do tamanho celular é reversível quando a atividade é reiniciada. Com um desuso mais prolongado, as fibras musculares esqueléticas diminuem em número (devido à apoptose), assim como em tamanho; essa atrofia pode ser acompanhada por aumento da reabsorção óssea, levando à osteoporose por desuso.
O que é Hiperplasia ?
Hiperplasia é um aumento do número de células em um órgão ou tecido, resultando geralmente em aumento da massa de um órgão ou tecido. Embora hiperplasia e hipertrofia sejam processos diferentes, frequentemente elas ocorrem juntas e podem ser induzidas pelos mesmos estímulos externos. A hiperplasia ocorre se uma população celular é capaz de se dividir, aumentando, portanto, o número de células. A hiperplasia pode ser fisiológica ou patológica. Hiperplasia Fisiológica A hiperplasia fisiológica pode ser dividida em: hiperplasia hormonal, que aumenta a capacidade funcional de um tecido, quando necessário e hiperplasia compensatória, que aumenta a massa de tecido após lesão ou ressecção parcial. A hiperplasia hormonal é bem ilustrada pela proliferação do epitélio glandular da mama feminina na puberdade e durante a gravidez, geralmente acompanhada por aumento (hipertrofia) das células epiteliais glandulares. A ilustração clássica de hiperplasia compensatória vem do mito de Prometeu, que mostra que os gregos antigos reconheceram a capacidade do fígado de regenerar-se.
conceito da Etiologia
Etiologia ou Causa. O conceito de que certos sintomas anormais ou doenças são “causados” é tão antigo quanto a história conhecida. Para os Arcadianos (2.500 a.C.), se alguém adoecesse, a culpa era do próprio paciente (por ter pecado) ou por obra de agentes externos, como maus odores, frio, maus espíritos ou deuses. 1 Reconhece-se, agora, que há duas classes principais de fatores etiológicos: genéticos (p. ex., mutações herdadas e doenças associadas com variantes genéticas, ou polimorfismo) e adquiridos (p. ex., infecciosos, nutricionais, químicos, físicos). O conceito de que um agente etiológico seja a causa de uma doença – desenvolvido a partir do estudo de infecções e distúrbios monogênicos – não é aplicável à maioria das doenças. De fato, a maioria das nossas aflições comuns, como a aterosclerose e o câncer, são multifatoriais e surgem dos efeitos de vários estímulos externos em um indivíduo geneticamente susceptível. A relativa contribuição de suscetibilidade herdada e influências externas variam nas diferentes doenças.
sistemas corporais
Sistema tegumentar: O tegumentar ( do latim, cobrir) compõe-se de pele e estruturas como cabelo e unhas. a pele é uma barreira contra a perda de água e contra micróbios. também protege os tecidos mais profundo de danos físicos, contribui para controlar a temperatura corpórea e contém receptores sensoriais. as glândulas existentes na pele excretam certos resíduos corporais.
Sistemas esqueléticos: O esqueleto sustenta os tecidos moles do corpo e protege os órgãos vitais, como cérebro, o coração e os pulmões, medulas espinhal. Os ossos são pontos de fixação dos músculos esqueléticos, servindo como alavancas nos movimentos corporais. Os ossos também armazenam minerais - cálcio e fósforo - enquanto a medula óssea produz as hemácias.
Sistema circulatório: Os corações bombeando sangue e os vasos transportando-o deslocam com rapidez oxigênio, nutriente e outros materiais para dentro e fora da célula. O sistema também ajuda a estabilizar a temperatura e as condições químicas corpóreas.
Sistema endócrino: Os órgãos endócrinos produzem hormônios com importante papeis no controle das funções orgânicas a curto e a longo prazos. as atividades deste sistema são coordenadas pelo sistema nervoso.
Sistema respiratório: esse sistema extrai oxigênio do ar e o fornece à corrente sanguínea de modo que possa circular por todo corpo. Também remove dióxido de carbono e ajuda a manter o equilíbrio acidobásico corporal.
Sistema linfático/imunológico: Esta rede órgãos de filtração e vasos coleta e retorna o liquido intersticial à corrente sanguíneo. também produz células e substancias que defendem o organismo contra danos aos tecidos e contra infecções.
Sistema muscular: As centenas de músculos esqueléticos - classificados como voluntários por estarem sob controle consciente - trabalham em conjunto com os ossos de modo a movimentar o corpo. Os músculos esqueléticos também produzem calor corporal, e alguns mantêm apostura humana ereta. Os músculos lisos e o cardíaco não são controlados conscientemente e por isso são classificados como involuntários.
Sistema digestivo: Este sistema recebe o alimento e o quebra mecânica e quimicamente de modo a extrair os nutrientes para as células do corpo. Parte deste sistema são especializadas em produzir enzimas digestiva, absorve os nutrientes e elimina os resíduos de alimentos não digeríveis
Sistema nervoso: Este sistema integra as atividades de todos os outros sistemas orgânicos. Em cooperação com os órgãos sensoriais, detecta os estímulos externos e internos do corpo, além de organizar e controlar as reações corporais e comportamentais. O sistema nervoso central inclui o cérebro e a medula espinhal; o sistema nervoso periférico compreende as outras estruturas nervosas.
Sistema urinário: Este é o sistema de filtração do organismo e sua função primária e manter o equilíbrio químico do sangue e do liquido intersticial. O sistema urinário remove os resíduos da corrente sanguíneas e o excesso de água, eliminando - os pela urina.
Sistema sensorial: Esse sistema traz informações para o corpo, permitindo-lhe recebê-las,controlá-las e responder a alteração tanto internas quanto externas. Há dois grupos de sentidos humanos: os sentidos gerais, como o tato, a pressão e a dor; e os sentidos específicos da visão, da audição, do olfato, do paladar e do equilíbrio
Sistema reprodutor: O sistema reprodutor feminino produz os óvulos, as células sexuais femininas, e nutre o(s) feto(s) em desenvolvimentos. O sistema reprodutor masculino produz os espermatozoides, As células sexuais masculinas, e os transfere para as mulheres. Ambos os produzem hormônios cujos efeitos se estendem por todo o corpo.
Sistemas esqueléticos: O esqueleto sustenta os tecidos moles do corpo e protege os órgãos vitais, como cérebro, o coração e os pulmões, medulas espinhal. Os ossos são pontos de fixação dos músculos esqueléticos, servindo como alavancas nos movimentos corporais. Os ossos também armazenam minerais - cálcio e fósforo - enquanto a medula óssea produz as hemácias.
Sistema circulatório: Os corações bombeando sangue e os vasos transportando-o deslocam com rapidez oxigênio, nutriente e outros materiais para dentro e fora da célula. O sistema também ajuda a estabilizar a temperatura e as condições químicas corpóreas.
Sistema endócrino: Os órgãos endócrinos produzem hormônios com importante papeis no controle das funções orgânicas a curto e a longo prazos. as atividades deste sistema são coordenadas pelo sistema nervoso.
Sistema respiratório: esse sistema extrai oxigênio do ar e o fornece à corrente sanguínea de modo que possa circular por todo corpo. Também remove dióxido de carbono e ajuda a manter o equilíbrio acidobásico corporal.
Sistema linfático/imunológico: Esta rede órgãos de filtração e vasos coleta e retorna o liquido intersticial à corrente sanguíneo. também produz células e substancias que defendem o organismo contra danos aos tecidos e contra infecções.
Sistema muscular: As centenas de músculos esqueléticos - classificados como voluntários por estarem sob controle consciente - trabalham em conjunto com os ossos de modo a movimentar o corpo. Os músculos esqueléticos também produzem calor corporal, e alguns mantêm apostura humana ereta. Os músculos lisos e o cardíaco não são controlados conscientemente e por isso são classificados como involuntários.
Sistema digestivo: Este sistema recebe o alimento e o quebra mecânica e quimicamente de modo a extrair os nutrientes para as células do corpo. Parte deste sistema são especializadas em produzir enzimas digestiva, absorve os nutrientes e elimina os resíduos de alimentos não digeríveis
Sistema nervoso: Este sistema integra as atividades de todos os outros sistemas orgânicos. Em cooperação com os órgãos sensoriais, detecta os estímulos externos e internos do corpo, além de organizar e controlar as reações corporais e comportamentais. O sistema nervoso central inclui o cérebro e a medula espinhal; o sistema nervoso periférico compreende as outras estruturas nervosas.
Sistema urinário: Este é o sistema de filtração do organismo e sua função primária e manter o equilíbrio químico do sangue e do liquido intersticial. O sistema urinário remove os resíduos da corrente sanguíneas e o excesso de água, eliminando - os pela urina.
Sistema sensorial: Esse sistema traz informações para o corpo, permitindo-lhe recebê-las,controlá-las e responder a alteração tanto internas quanto externas. Há dois grupos de sentidos humanos: os sentidos gerais, como o tato, a pressão e a dor; e os sentidos específicos da visão, da audição, do olfato, do paladar e do equilíbrio
Sistema reprodutor: O sistema reprodutor feminino produz os óvulos, as células sexuais femininas, e nutre o(s) feto(s) em desenvolvimentos. O sistema reprodutor masculino produz os espermatozoides, As células sexuais masculinas, e os transfere para as mulheres. Ambos os produzem hormônios cujos efeitos se estendem por todo o corpo.
pequeno coração
O coração tem um tamanho aproximado de um punho tem o pesa cerca de 450g. Está localizado na cavidade pericárdica entre as duas cavidades pleurais, que contêm cada uma um pulmão. Uma delicada bolsa chamada pericárdio envolve o coração e alinha as cavidades pericárdicas, e uma película de liquido entre as cavidades pericárdicas evita a fricção quando o músculo cardíaco se contrai e relaxa. Na verdade, o coração é duas bombas em uma. Ele tem duas metades: a direita e a esquerda. Cada metade é dividida ainda em duas câmeras ocas: um átrio e um ventrículo. Os ventrículos bombeiam o sangue para os vasos com diferente destinos . Enquanto os átrios do coração possuem paredes relativamente finas, as paredes dos ventrículos são musculares e espessas estruturas adequadas a sua função constante de bombear o sangue.
Valvas cardíacas As cordas do coração ou cordas tendíneas são estabilizadores constituídos por colágeno.elas mantem as valvas entre os átrios e os ventrículos fechadas enquanto o sangue é ejetado para uma artéria.
Valvas cardíacas As cordas do coração ou cordas tendíneas são estabilizadores constituídos por colágeno.elas mantem as valvas entre os átrios e os ventrículos fechadas enquanto o sangue é ejetado para uma artéria.
oque são ligamentos e quais as diferenças entre eles
Ligamentos articulares: este tipo de ligamento une entre si duas cabeças ósseas de uma articulação, por exemplo, o ligamento dos ombros e dos joelhos.
Ligamento Suspensores: nesse caso, os ligamentos mantêm no seu local fisiológico de origem determinados órgãos internos, por exemplo, o útero e a bexiga.Além disso, dependendo da localização, os ligamentos são classificados em:
Ligamentos multissegmentares: formados pelo ligamento longitudinal anterior, ligamento longitudinal posterior e ligamento supra espinhoso.
Ligamentos segmentares: formados pelo ligamento interespinhoso, ligamento amarelo, ligamento intertransverso, ligamento iliolombar (lombossacro).
Ligamento é um feixe de tecido fibroso, formado por tecido conjuntivo denso modelado, e é mais ou menos comprido, largo e robusto, de forma aplanada ou arredondada, que une entre si duas cabeças ósseas de uma articulação (ligamento articular) ou mantém no seu local fisiológico habitual um órgão interno (ligamento suspensor). É constituído por fibras colágenas ordenadas em feixes compactos e paralelos, o que lhe constitui grande resistência mecânica. Pode ligar dois ou mais ossos. Está presente na cápsula articular. Os ligamentos variam dependendo do tipo da articulação.
Num impacto violento, se os ossos de uma junta saem da sua posição normal, os médicos dizem que aconteceu uma luxação. Em noticiários esportivos é comum o relato de que um jogador sofreu rompimento de ligamentos do joelho ou de outra junta.
Os ligamentos são muito ricos em receptores nervosos sensitivos, que avaliam a velocidade, o movimento e a posição das articulações, bem como eventuais estiramentos e dores. Eles são transmissores permanentes de informação para a medula e para o cérebro, que respondem aos estímulos com ordens motoras aos músculos.
inflamação perigosa
A inflamação é um fator importante em várias formas de artrite e algumas outras doenças. Estudos recentes sugerem que a inflamação crônica é a base ou o deflagrado de doenças e transtornos, inclusive o desenvolvimento de placas ateroscleróticas que bloqueiam as artérias coronárias, a deterioração cerebral de doenças de Alzheimer e a desativação de células produtoras de insulina no diabetes do tipo 1. um foco da pesquisa é o papel desempenhado pela gordura corporal ( principalmente no abdome) no processo, pois os adipócitos produzem as citocinas, que ativa a inflamação.
Quando a pus ou encharcado excessivo e de muita importância que vá ao médico em caso você deixe prolongar esse edema pode ser que não haja mais jeito lembre que edema com pus e bom mas em casos de muito pus pode ser que o corpo não está conseguindo passar por esse problema
cromossomos e gametas
estrutura básica
O esqueleto axial é a estrutura básica do corpo sem ele não haveria sustentação do músculo os 82 ossos desse esqueleto sustentam a cabeça , o pescoço , o tórax e o abdome , além de protegerem as estruturas vitais internas , incluindo o cérebro, a medula espinhal e órgãos como o coração. A maioria dos ossos do esqueleto axial tem um formato ir regular. Muitos se encontram dispostos de modo a formar cavidades de proteção para partes moles e delicados ou permitir a passagem de vasos sanguíneos e nervos, incluindo a medula espinhal e os nervos que conectam o sistema nervoso central ao restante do corpo. Os ossos cranianos envolvem o cérebro e estruturas a face. Também formam câmaras de proteção ao redor órgãos responsáveis pelos sentidos da visão , audição , paladar , olfato e equilíbrio. As vértebras formam uma estrutura flexível que contribui para a sustentação do peso do tronco costelas em pares e curvas proporcionais uma caixa firme ao redor do coração , dos pulmões e dos maiores vasos sanguíneos do corpo humano
Uma constelação de doenças
O câncer é uma constelação de doenças que compartilham uma característica básica: a perda dos controles genéticos que evitam que as células normais se dividam mais do que o normal. Em uma célula cancerosa, uma série de mutações genéticas desencadeia divisão celular anormal, que faz com que a estrutura interna da célula, altamente organizada, ente em colapso. Se o sistema imunológico não detectar e combater as células defeituosas com rapidez, as células descendentes, que se multiplicam de forma constante, invadem o tecido ao redor e formam um tumor canceroso. Os cânceres mas perigosos invasivos, espalhando-se além do local primário por meio do processo de metástase" migração por via sanguínea ou linfática". Em geral, a carcinogênese- desenvolvimento do câncer - envolve diversas etapas, incluindo a ativação de oncogenes e a desativação de um ou mais genes supressores, que evitam a divisão celular desenfreada . O câncer pode surgir por acaso, mas uma predisposição herdada, uma infecção viral, radiações iônicas e carcinógenos químicos podem deflagrar seu início.
Emoções
Desde o primeiro ano de vida as emoções e outros aspectos básicos da vida e da experiência humanas dependem de um grupo de pequenas estruturas - o sistema límbico. Conhecido durante muito tempo como o " cérebro emocional", esse sistema engloba: a amígdala, no formato de uma amêndoa; o hipocampo ; o giro cingulado; o hipotálamo e o tálamo. Localizadas em torno da porção superior do tronco encefálico, essas estruturas comandam a gama completa de emoções humanas - alegria, raiva, medo, amor, desgosto, desejo e empatia, entre outros. Também são importantes para a memória e influenciam a capacidade de uma pessoa de perceber e prestar atenção ao que acontece no mundo externo . As comunicações entre o sistema límbico e o córtex pré-frontal ajuda a regular as emoções. técnicas de imagem cerebral, como a ressonância magnéticas funcional (RMF), também fornecem informações sobre como as emoções configuram os padrões de pensamento
As primeiras oito semanas de gestação
A partir do momento em que um blastócito se forma, o desenvolvimento humano progride rapidamente. As primeiras oito semanas no útero, o período embrionário, são um tempo de crescimento extraordinário. Nas primeiras quatro semanas, a placenta e o cordão umbilical são criados, e o embrião aumenta em até 500 vezes seu tamanho original. Embora ele tenha apenas 0,5 cm de comprimento e uma cauda evidente, seu coração , cérebro, olhos, membros e músculos começam e se formar. No mês seguinte, a cabeça crescerá à medida que o cérebro vai se expandindo, e a cauda desaparecerá enquanto seus membros, genitais e órgãos internos ganham forma. Após oito semanas, o embrião atinge 2,5 cm de comprimento e passa a ser chamado de feto. Antes do fim do primeiro trimestre, um monitor fetal detecta os batimentos cardíacos.
DUAS SEMANAS : Com duas semanas, o fim da implantação, o embrião consiste em um disco de duas camadas ligado a um saco vitelino
TRÊS SEMANAS : Durante a terceira semana, o embrião aumenta seu comprimento e um tubo neural o inicio do cérebro e da medula espinhal começa a se formar
QUATRO SEMANAS: Na quarta semana, o coração bate, enviando sangue através de vasos rudimentares. um embrião de quatro semanas possui duas característica dos vertebrados, á uma cauda e arcos faríngeos se transformam em partes do rosto, do pescoço e da cavidade nasais.
CINCO SEMANAS: Na quinta semana, o embrião continua a se alongar. Sua cabeça cresce rapidamente e placas parecidas com remos indicam o desenvolvimento de mãos e pés.
SEIS SEMANAS: Na quarta para sexta semana de gestação, o comprimento do embrião dobra, e ele tem olhos e orelhas rudimentares.
SÉTIMA SEMANA: Nesta semana há um crescimento rápido. Ao fim da sétima semana o embrião pode chegar a 13 mm e pode pesar 0,8 g.
DUAS SEMANAS : Com duas semanas, o fim da implantação, o embrião consiste em um disco de duas camadas ligado a um saco vitelino
TRÊS SEMANAS : Durante a terceira semana, o embrião aumenta seu comprimento e um tubo neural o inicio do cérebro e da medula espinhal começa a se formar
QUATRO SEMANAS: Na quarta semana, o coração bate, enviando sangue através de vasos rudimentares. um embrião de quatro semanas possui duas característica dos vertebrados, á uma cauda e arcos faríngeos se transformam em partes do rosto, do pescoço e da cavidade nasais.
CINCO SEMANAS: Na quinta semana, o embrião continua a se alongar. Sua cabeça cresce rapidamente e placas parecidas com remos indicam o desenvolvimento de mãos e pés.
SEIS SEMANAS: Na quarta para sexta semana de gestação, o comprimento do embrião dobra, e ele tem olhos e orelhas rudimentares.
SÉTIMA SEMANA: Nesta semana há um crescimento rápido. Ao fim da sétima semana o embrião pode chegar a 13 mm e pode pesar 0,8 g.
Pulmões, rins e órgão sexual interno estão quase formados. São perceptíveis à ultrassonografia endovaginal os olhos, orelhas e boca. O coração bate a 150 batimentos por minuto e já faz circular sangue pelo corpo.
OITO SEMANAS: Na oitava semana, todos os principais órgãos do embrião estão em desenvolvimento e o cordão umbilical que liga a corrente sanguinea da mãe já funciona integralmente
expelindo o mal
As lágrimas contêm substâncias antimicrobianas, como a lisozima, (uma proteína que está presente nas lágrimas, saliva, muco e leite ) que protegem a superfície exposta do globo ocular. Assim como suco gástrico, a urina costuma ser muito ácida e, portanto, inóspita para a maioria dos microrganismos. O ato de urinar também expele fisicamente os micróbios do trato urinário. A diarreia é igualmente benéfica para a remoção de micróbios intestinais, e os médicos geralmente recomendam q
ue a diarreia moderada siga seu curso
ue a diarreia moderada siga seu curso
Membranas e glândulas
As membranas desempenham papéis importantes ao proteger e revestir superfícies e cavidades do corpo, e a matéria consiste parcialmente em epitélio - um tecido que também forma glândulas. As membranas epiteliais combinam o combinam o epitélio com o tecido conjuntivo , formando uma camada fina - folheto. Essa categoria inclui a maioria das membranas do corpo humano. As mucosas, rosadas e úmidas revestem os tubos e canais dos sistemas digestivo ,
urinário , respiratório e reprodutor . Outro tipo - as serosas - apresenta- se em uma camada dupla, isto é, constituída por dois folhetos. O líquido no espaço entre elas evita o atrito quando um ou ambos os folhetos se movimentam. As membranas serosas circundam órgãos que se expandem e se localizam .por ser tecnicamente uma membrana cutâneo, a pele é um terceiro tipo de membrana epitelial. As membranas sinoviais são o quarto grupo, consistindo apenas em tecido conjuntivo. Ela revestem partes móveis, como as articulações de ombros e quadris, e contêm células que liberam líquido lubrificante.
urinário , respiratório e reprodutor . Outro tipo - as serosas - apresenta- se em uma camada dupla, isto é, constituída por dois folhetos. O líquido no espaço entre elas evita o atrito quando um ou ambos os folhetos se movimentam. As membranas serosas circundam órgãos que se expandem e se localizam .por ser tecnicamente uma membrana cutâneo, a pele é um terceiro tipo de membrana epitelial. As membranas sinoviais são o quarto grupo, consistindo apenas em tecido conjuntivo. Ela revestem partes móveis, como as articulações de ombros e quadris, e contêm células que liberam líquido lubrificante.
Músculos inferiores e parte superior da perna
Muscúlos osso fémur e femurfibular de fácil visualização
São treze músculos na parte superior da perna, sendo eles o músculo psoas maior e o músculo iliaco.
Bom daqui para frente todas as palavras músculo serão abreviada apenas por (M)
M. iliopsoas, M.tensor da fáscia lata, M.reto femural, M.vasto lateral, M. vesto medial, M.grácil,
M. adutor magno, M. sartório, M. adutor longo, M. pectíneo e M. psoas menor.
Músculos da coxa e do quadril;
Após a remoção da fáscia lata até o trato iliotibial;
vista anterior
muscúlos da costa
O TRAPÉZIO
A parte superior das costas é formada por um grande músculo de forma triangular chamado trapézio. Ele se origina ao longo da coluna vertebral superior, desde o crânio até a última costela (ou seja, todas as vértebras cervicais e torácicas).
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A depleção de ATP e a redução de síntese de ATP são frequentemente associadas com lesão isquêmica e química (tóxica). O ATP é produzido de...
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