goldfisio.blogspot.com,Popunder_1,16526066,"" goldfisio: 02/20/23

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Quais são as etapas para o exame pulmonar

      Antes de abordar as etapas de exames audíveis pulmonar teremos que entender a forma como o gás se movimenta no sistema respiratório, é de fundamental importância verificar os volumes estáticos do pulmão. A quantidade de ar que entra durante a fase inspiratória e sai durante a fase expiratória em uma respiração tranquila é chamada de volume corrente (VC). Se um indivíduo fizer uma inspiração máxima seguida por uma expiração também máxima, o volume expirado é chamado de capacidade vital (CV), o volume que ainda permanece nos pulmões após esta expiração máxima é chamado de volume residual (VR) e o volume de repouso, que é aquele que permanece nos pulmões após uma respiração tranquila é a capacidade residual funcional (CRF)1. As doenças respiratórias provocam uma alteração direta nos volumes dinâmicos e estáticos pulmonar prejudicando a mecânica respiratória.
  Sabendo se disso vamos para a próxima etapa e é de fundamental importância para o fisioterapeuta saber avaliar as disfunções dos diversos sistemas para eleger o melhor tratamento. A semiologia do sistema respiratório é constituída de quatro etapas são elas exame Físico do Sistema Respiratório, ausculta Pulmonar; avaliação de Sinais e Sintomas e radiografia de Tórax, primeiramente vamos falar de inspeção mais oque é a inspeção a inspeção é a visualização do tórax, o terapeuta não interfere no padrão respiratório. Devem-se observar os músculos respiratórios, presença de retrações, simetria, deformidades e aumento do diâmetro torácico. Outros aspectos importantes são observar se há presença de cianose (figuras 8-1 e 2) e baqueteamento/hipocratismo digital, além de deformidades pouco comuns como pectus escavatum e carinatum.
       Faz parte também da inspeção a avaliação da frequência respiratória (taquipneia, bradipneia) e ritmo respiratório (resp. de Cheyne-Stokes, Biot e Kusmaull) e detectar se há sinais de insuficiência respiratória (taquipneia com uso de mm acessória, tiragem e respiração paradoxal). Esses termos supracitados serão melhores elucidados nos respectivos capítulos de fisioterapia em pacientes neurológicos e insuficiência respiratória.
      Passando pela inspeção teremos a palpação, essa etapa do exame físico consiste na avaliação palpatória das partes moles das regiões cervical e torácica com o objetivo de detectar a presença de contraturas dos músculos acessórios (mm. Esternocleidomastoídeo/escaleno), atrofias, enfisema subcutâneo e presença e/ou aumento de gânglios. A sensibilidade torácica, por exemplo, na pesquisa a fratura na costela tem o intuito saber se a dor é palpatória ou não. A elasticidade torácica é avaliada com uma das mãos nas costas e outra na face anterior do tórax, procurando aproximar as duas e observar a resistência.
     A Expansibilidade torácica é avaliada por regiões como, expansibilidade do lobo superior, médio e inferior para saber se há simetria entre os pulmões e ter ideia se o ar está distribuindo-se de forma homogênea para todas as regiões pulmonares. O frêmito é avaliado por meio da colocação das mãos na região torácica com intuito de perceber como o som se propaga pela parede torácica, passando pelo parênquima pulmonar, dessa forma, pode-se, com outras partes do exame físico, deduzir o tipo e local do distúrbio.

  Na etapa seguinte consiste na percussão que  tem como função avaliar de maneira rápida a presença de anormalidades por meio da propagação do som pelos tecidos. A percussão é classificada em quatro tipos: Normal: som claro pulmonar aparece em pulmões saudáveis e afecções brônquicas em que o parênquima pulmonar é preservado, macicez: ocorre em condições extensas e superficiais como atelectasias, pneumonias extensas, condensações por infartos pulmonares, massa tumoral, esclerose pulmonar ou por presença de líquido interposto como derrame pleural de grande volume. submacicez: situações intermediárias, em que há presença de líquido/condensação e ar em uma proporção que há alteração do som, porém não o bastante para ser uma macicez. timpânico: nos casos de Enfisema Pulmonar e Pneumotórax em que há pouco ou nenhum tecido pulmonar interposto logo após temos como procedimento a  ausculta  pulmonar traqueal: este som é caracteristicamente presente quando se ausculta a traqueia. 

    É um som forte, duro e oco e é o de volume mais alto encontrado e tem a duração de todo ciclo respiratório (fase inspiratória e expiratória), bronquial: é auscultado sobre o manúbrio do osso esterno é forte, porém menos duro que o traqueal, oco e com alto volume, a duração é de todo ciclo respiratório, broncovesicular: Auscultado sobre os brônquios principais, é suave, de médio volume e presente em todo ciclo. vesicular: auscultado na periferia pulmonar, é o mais suave de todos, é de baixo volume e está presente na fase inspiratória e no início da expiratória
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