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tecido fibroso e conjutivo

 Tecido fibroso é um tecido de manutenção muito denso, capaz de resistir à ruptura. Os feixes conjuntivos encontram-se unidos uns contra os outros, mergulhados em uma proteína do grupo mucina, que os cimenta. Mesmo ao microscópio, parece homogêneo. A disposição das fibras obedece a um mesmo sentido, aquele determinado pelas ações mecânicas às quais são submetidas.
 O tecido ligamentar é fibroso e suas fibras paralelas reúnem os ossos nas articulações. as fibras aí são dispostas de uma inserção à outra, o tecido tendinoso é também fibroso, cuja orientação é determinada pela ação do músculo ao qual pertence, aponeuroses são mais ou menos densas, e apresentam fibras dispostas em planos sobrepostos que se cruzam, quando envolvem os músculos, as fibras longitudinais são o elemento elástico do músculo e as fibras transversais absorvem as solicitações decorrentes do aumento de volume. É o ponto importante de nosso estudo. Essa disposição em camadas sobrepostas explica, por um lado, a possibilidade de o tecido desdobrar-se e enviar expansões e, por outro, que uma mesma aponeurose pertença a diferentes sistemas funcionais. • Em última análise, podemos citar o tecido ósseo como tecido conjuntivo, cuja deificação é máxima. No entanto, não devemos esquecer que é um tecido conjuntivo com um relativo índice de elasticidade. Isso explica suas possibilidades de deformação (goteiras de torção), o que lhe confere grande resistência à ruptura. A elasticidade de todos esses tecidos, evidentemente, varia com o número de suas fibras colagenosas. Assim, um ligamento é mais elástico que um tendão, os ligamentos do pilar anterior da coluna vertebral são menos elásticos que os do pilar posterior etc. As aponeuroses são também mais ou menos elásticas, de acordo com a função. Podem, inclusive, ser mais elásticas em um sentido do que em outro.
    O que acabamos de lembrar rapidamente toma fácil a compreensão das diferentes funções dos tecidos. A importância e o número dos feixes conjuntivos fazem a diferença, são sempre de composição semelhante, mas, de acordo com sua função, são mais ou menos densos, tecidos de uma forma ou de outra. o conjuntivo frouxo, as fibras são espaçadas, há muita linfa intersticial. Levando em conta sua atividade celular, é um tecido-laboratório. Por outro lado, o tecido fibroso é denso, a linfa intersticial é mais ou menos rara. É um tecido mecânico, o número e o arranjo das fibras dependem das solicitações. Aponeuroses, tendões, lâminas fibrosas? cápsulas, ligamentos etc. são um mesmo sistema mecânico englobado no vocábulo "fáscia". Apenas os nomes mudam, de acordo com a função e a textura

fáscia uma membrana de tecido conjuntivo

  A palavra  fáscia designa uma membrana de tecido conjuntivo fibroso de proteção de uma órgão ( fascia periesofagiana, peri e intrafaringiana) ou de um conjunto orgânico ( fáscia endocárdica, fáscia parietal). E também empregada para designar os tecidos conjuntivos de nutrição: fáscia superficial, fáscia própria, não é dessa forma que nossas modernas técnicas consideram.

  A palavra "fáscia" que nos interessa foi inventada por osteopatas que, pelo que sabemos, foram os primeiros a ter noção de globalidade. Não são fáscias, como frequentemente se diz, mas "fáscia". A palavra "fáscia" no singular não representa uma entidade fisiológica, mas um conjunto membranoso, muito extenso, no qual tudo está ligado, em continuidade, a uma entidade funcional. Esse conjunto de tecidos que constitui uma peça única trouxe a noção de globalidade, sobre a qual se apóiam todas as técnicas modernas de terapia manual. Seu principal corolário, base de todas essas técnicas, é que o menor tensionamento, seja ativo ou passivo, repercute sobre o conjunto. Todas as peças anatômicas podem, dessa forma, ser consideradas mecanicamente solidárias entre si, em todos os campos da fisiologia.

  Como todos os tecidos, o conjuntivo é formado por células conjuntivas: os blastos. São osteoblastos nos ossos, condroblastos na cartilagem, fibroblastos no tecido fibroso, essas células em estrela comunicam-se entre si por seus prolongamentos protoplasmáticos, não tem nenhuma atividade metabólica, sua função é apenas a secreção de duas proteínas de constituição colagenosa e elástica como todas as proteína, essas duas renovam-se, mas a elastina proteína de longa duração é uma formação estável enquanto o colágeno é uma proteína de curta duração modifica a vida toda.

   No interior do tecido, as duas proteínas organizam-se em fibras.

 • As fibras de colágeno agrupam-se em feixes: os feixes conjuntivos. Elas são "cimentadas" entre si por uma substância mucóide de ligação. Essa mucina hidrófila tem a propriedade de fixar substâncias extraídas do meio interno. Essas substâncias fazem a especialização dos diversos tecidos conjuntivos.

 • As fibras de elastina instalam-se em uma rede de malhas mais ou menos largas por meio do tecido que o fator excitante, que provoca a secreção de elastina, tenha sido descoberto. Por outro lado, o fator excitante para a secreção do colágeno é conhecido há muitos anos: trata-se do tensionamento do tecido. Isso é importante para a compreensão da patologia; de acordo com o tipo de tensionamento, a secreção é diferente


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